22/08/2023
Cotidiano Guarapuava

“É como ganhar na Mega-Sena”, diz advogado guarapuavano doador de medula óssea

Campanha 'Fevereiro Laranja' segue até 28 de fevereiro

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Ajudar a salvar a vida de uma pessoa e a manter uma família unida. Foi partindo destes princípios que o advogado guarapuavano Luciano Lenart Copetti se cadastrou no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) e teve o prazer de ser compatível com um receptor. Ele descreve o sentimento como o de ganhar na Mega-Sena.

“A chance de compatibilidade é uma em um milhão. E o sentimento ao descobrir que você vai ajudar a salvar a vida de uma pessoa e a manter uma família unida, não tem preço. Você flutua. Dá prazer. É um milagre na vida”.

(Foto: Ascom/OAB)

O início de Luciano como doador de medula óssea foi quando ele decidiu fazer uma doação de sangue. O cadastro no Redome ocorreu de maneira simultânea, no Hemocentro. É o Redome que é responsável por cruzar dados no Brasil e identificar doadores e receptores que sejam compatíveis. A informação de que um possível receptor havia sido localizado veio em meados de 2018, quando Luciano foi contatado por uma equipe do Redome para a confirmação de alguns dados.

“Depois desse contato inicial, foram necessários novos exames para comprovar que a minha medula realmente era compatível. Em um primeiro momento, a gente fica apreensivo para saber como funciona a doação, para saber como é o procedimento e tudo mais. Mas logo você é tomado por uma felicidade ao saber que pode salvar uma vida, independente de quem seja”.

De acordo com informações da assessoria de imprensa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), é para incentivar ações solidárias como a de Luciano, que a Caixa de Assistência dos Advogados (CAA-PR), OAB Paraná e OAB Guarapuava promovem a campanha ‘Fevereiro Laranja’, em combate à leucemia.

Na cidade, a campanha ocorre no Hemocentro Regional, que fica na rua Afonso Botelho, 134, bairro Trianon. O horário de atendimento é de segunda a sexta feira, das 8h às 11h e das 13h30 às 16h. Para ser doador, é necessário retirar uma pequena quantidade de sangue, ter entre 18 e 54 anos, estar em boas condições de saúde e não ser portador de nenhuma doença infecciosa transmissível pelo sangue.

Cristina Esteche

Jornalista

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