A chuva que cai sobre Guarapuava desde quarta-feira (19) causa pontos de alagamentos em Guarapuava, principalmente, nas áreas ribeirinhas, onde famílias vivem em situação de risco.
O volume de água nos últimos dias foi registrado pelo Simepar. São 125 milímetros de chuva nesse período, índice quase superior ao total previsto para todo o mês que é 138 milímetros.
As famílias que moram nas áreas atingidas estão sendo atendidas pelas equipes da Surg, secretarias municipais de Assistência Social, Saúde e Obras, além da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.
De acordo com o 2° tenente do Corpo de Bombeiros, Guilherme Tondo, os alagamentos ocorreram porque as áreas afetadas estão em um nível mais baixo que o restante da cidade. “Os lugares atingidos são locais de baixadas, por isso o escoamento da água acaba se concentrando nessas regiões. Também não podemos esquecer que há locais perto de rios, como, por exemplo, no Jordão, onde o volume subiu cerca de 6 metros”.
As equipes da Secretaria de Assistência Social estão percorrendo os locais, atendendo a solicitações e cadastrando as famílias que precisam ser encaminhadas a outros locais. “A prioridade é levar crianças de colo, idosos e pessoas com necessidades especiais para áreas seguras. Estamos encaminhando as famílias para casas de parentes e, caso elas não tenham um local para ficar, serão levadas para a igreja da Vila Bela, onde terão atendimento médico, caso necessitem, água, alimentação, cobertores, colchões e roupas”, afirma a representante da Assistência Social, Adriane Cristina Neitzke. No Jordão também estão sendo realocadas famílias, que ficarão na sede da associação de moradores, se houver necessidade.
A moradora da Vila São Vicente, Marisete Santos, 36 anos, que sempre residiu no local, conta a região sofre com as chuvas há quatro anos e a atuação da prefeitura é fundamental. “Quem mora aqui já presenciou várias situações como essa, mas a ação da prefeitura e dos bombeiros, que também estiveram aqui hoje, é muito necessária nesse momento, para ajudar os moradores a saírem daqui e também conscientizar sobre os cuidado nós devemos ter”.
Com assessoria/Prefeitura Guarapuava