22/08/2023


Geral

Encontro levanta duvidas para implantação do curso de medicina

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A intenção foi levantar as dificuldades que vem sendo enfrentadas e somar esforços para que Guarapuava seja contemplada já na primeira etapa de implantação dos cursos previstos ainda neste ano pelo Governo Federal. Caso contrário, Guarapuava terá nova oportunidade somente em 2016. “Vamos fazer uma força tarefa para que Guarapuava tenha o curso de medicina”, disse o deputado.

Para que o prazo que se encerra no dia 31 de agosto próximo seja cumprido e que os  projetos sejam apresentados pelas faculdades Campo Real, Guairacá e pela Unicentro, por sugestão do chefe da 5ª Regional de Saúde, Vinicius Traiano, será convidado o enfermeiro Aldiney  Doretto a prestar uma assessoria. O profissional guarapuavano trabalha em Brasília  no setor de expansão de cursos. “Ele faz a ponte entre os ministérios da Saúde e da Educação”, diz Traiano. A previsão é de que já na próxima semana haja um encontro  técnico com a presença de Aldiney para assessorar as instituições.

A maior preocupação, porém, gira em torno da origem dos recursos que vão custear a ampliação da estrutura física e, principalmente, o custeio gerado por médicos residentes no hospital que for credenciado como ponto de apoio ao curso de medicina. “O nosso maior problema  hoje é a estrutura física e o custeio dos residentes”, diz o provedor do Hospital São Vicente Ruy Primak. “Nos preocupamos com a falta de normas claras que só o edital pode nos dizer e também quem vai custear  as despesas com a residência médica dos hospitais”, emenda o diretor da Faculdade Guairacá Juares Matias Soares. “Estamos correndo contra o relógio e o que nos preocupa é a residência médica em função do prazo curto prazo para um processo com normas complexas”, disse a professora Lourdes Leal, da Faculdade Campo Real. O diretor da Associação Frederico Virmond, mantenedora do Hospital Santa Tereza, Frederico  Virmond Filho, confirma as  mesmas preocupações que os demais.

“Até agora o Governo Federal não disse se vai fazer algum repasse para despesas de custeio  e nem quem vai pagar a conta”, critica Traiano.

Cristina Esteche

Jornalista

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