Esse é um marco na história da nossa cidade para orgulhar todos os guarapuavanos. Essa exposição aqui em São Paulo é a maior prova do nosso potencial. Ver nossa cidade retratada por Valdir Cruz, nas paredes de um dos museus mais renomados do país, nos mostra que estamos no caminho certo, do progresso e do desenvolvimento. Temos cultura e tradição que nos permitem traçar um novo caminho na história de Guarapuava. Com esta afirmação o prefeito de Guarapuava Cesar Silvestri Filho retrata a importância da exposição Guarapuava que está sendo mostrada no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, desde o dia 1º de maio.
Segundo Cesar Filho, uma cidade sem cultura é uma cidade sem alma. Por isso, desde que assumimos a administração de Guarapuava estamos investindo também em todas as formas de manifestações culturais.
A arte de Valdir Cruz, nas paredes do MIS em São Paulo, não apresenta apenas a cultura, tradição e belezas naturais de Guarapuava, mas apresentam o município no cenário nacional.
Com fotografias de natureza misteriosas em seus recortes, o conjunto selecionado pela curadoria exibe imagens fortes, exuberantes em sua maioria, de grande formato e, de certa maneira, atemporais. Na série inédita, o fotógrafo, que se divide entre um estúdio em Nova Iorque e um em São Paulo, registra de forma autoral a transformação cultural inevitável do município em que nasceu durante as últimas três décadas.
Para Valdir Cruz, acompanhar o novo tempo de desenvolvimento em sua terra natal é motivo de orgulho e incentivo a todos os artistas. Estou acompanhando toda a transformação que Guarapuava está vivendo. É uma grande oportunidade de valorizarmos nossa terra e colocar nossa cidade no ponto de onde nunca deveria ter saído. E isso posso falar com muita propriedade, pois conheço todos os cantos da nossa Guarapuava e sei muito bem do potencial que temos para sermos referência não apenas para a região, mas para todo o país.
As obras do fotógrafo guarapuavano são um registro dos últimos 30 anos de vida do artista, que fotografou, minuciosamente, o sentimento de um povo que vive, admira e respeita sua terra. E isso fica explícito nas imagens de povos das etnias que compõem Guarapuava. As fotografias de Valdir Cruz fogem do senso comum, pois se, para muitos, documentar uma cidade é olhar para espaços urbanos e fotografá-lo através de suas vias públicas e imponentes edificações, aqui, ao contrário do que podemos imaginar, ela é vista como um espaço de convivência das diversas etnias que formam o nosso país o europeu, o índio e o negro cujos limites são contornados por exuberantes quedas dágua e deslumbrantes paisagens, comenta Rubens Fernandes Junior, pesquisador e curador da exposição Guarapuava.