Professores e servidores públicos estaduais estão mobilizados e pedem um modelo de gestão para o atendimento de convênio na área da saúde. A organização inclui Guarapuava e região. “Estamos fazendo essa reivindicação porque esse modelo não funciona”, disse a presidente regional da APP-Sindicato Jianete Ribeiro Neves de Souza à REDE SUL DE NOTICIAS.
O atendimento hoje é feito no Hospital São Vicente, em Guarapuava, que recebe mensalmente cerca de R$ 450 mil para o atendimento de 16,9 mil conveniados. “Hoje o repasse é feito no valor de R$ 27,50 por vida quando o ideal é que seja pago por procedimento”, diz Jianete. “Hoje o recurso é gerenciado pelo hospital e entendemos que há meses em que a receita oscila e que o hospital tenha lucro, mas outros em que tem prejuízo pela demanda. Há também gastos com exames, internamento, com médicos”, observa.
Segundo a professora, o atendimento hoje é precário e os pacientes se ressentem com a falta de consultas com médicos especialistas. “Hoje o Hospital faz uma triagem e não concordamos com isso, por que como uma pessoa pode olhar o paciente e decidir se ele será atendido ou não. Ele consegue sentir a nossa dor? questiona.
O modelo defendido pela APP-Sindicato, além do pagamento por procedimento e não por vida, como acontece atualmente, é que seja co participativo. “Queremos um modelo de saúde que seja, principalmente, preventivo”. Para isso, muitas coisas precisam ser corrigidas. Temos excesso de trabalho; estresse pelo cotidiano da sala de aula provocado pela indisciplina dos alunos; professores de alunos especiais precisam ganhar de forma diferenciada do modelo atual. Nós já temos o modelo que queremos”, diz.