22/08/2023
Cotidiano Em Alta Guarapuava Segurança

Furtos disparam 65% e estelionato lidera crimes em Guarapuava, diz polícia

Diante deste cenário, a Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava promoveu nesta terça (21) um encontro sobre segurança pública

Delegado de Polícia fala na reunião (Foto: Ascom /ACIG

Os índices de criminalidade em Guarapuava atingiram um ponto de preocupação máxima. A Polícia Militar e a Polícia Civil revelaram dados alarmantes: os furtos tiveram um aumento estrondoso de 65,22% no terceiro trimestre de 2025. Já o estelionato consolida-se como o crime de maior incidência total na cidade, com mais de dois mil boletins de ocorrência registrados até setembro.

Diante deste cenário, a Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava promoveu nesta terça (21) um encontro sobre segurança pública. O evento reuniu representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Gaeco, Ministério Público, PRF. Além de vereadores, secretários municipais e empresários. O objetivo foi claro: debater o panorama da criminalidade e definir estratégias conjuntas para frear o avanço de furtos e golpes que prejudicam diretamente o comércio local.

Dados apresentados pelo 16º Batalhão da Polícia Militar mostram o impacto direto nas atividades comerciais. Isso porque, os  furtos saltaram de 299 para 494 registros no terceiro trimestre de 2025. Conforme a polícia mostra uma elevação de 65,22% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os roubos, de acordo com o levantamento, também cresceram de forma significativa, com aumento de 56,67% (47 ocorrências).

Paralelamente, o levantamento da 14ª Subdivisão Policial destacou que o estelionato continua a ser o crime mais volumoso na cidade, atingindo diferentes perfis de vítimas e causando grande impacto econômico. Conforme o relatório, estelionato e Golpes motivaram 2.072 boletins de ocorrência até setembro de 2025. “A maioria fraudes  sãovirtuais e golpes financeiros”. Em um contraponto positivo, houve uma redução de mais de 70% nas mortes violentas, caindo de 14 para 4 casos no trimestre.

MEDIDAS PROPOSTAS

Entre as soluções sugeridas para o problema,conforme a reunião, estão o investimento em sistemas de monitoramento e iluminação. Somados a o treinamento de funcionários para situações de risco e a criação de uma rede de comerciantes vigilantes com canal direto e rápido com as forças de segurança.

A Promotora de Justiça, Dúnia Serpa Rampazzo, reforçou durante o encontro que furtos e roubos afetam a economia local. “Comprometem a sensação de segurança e desestimulam o empreendedorismo”. Ela defendeu uma abordagem integrada entre as forças de segurança, comerciantes e comunidade. Já a presidente da ACIG, Maria Inês Guiné, destacou que a entidade seguirá promovendo o diálogo. “Quando falamos de segurança, falamos também de desenvolvimento econômico.”

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Cristina Esteche

Jornalista

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