O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Guarapuava está participando nessa quarta (2) da operação Cleptocracia. De acordo com o Ministério Público do Paraná, estão sendo cumpridos cinco mandados de prisões preventivas e 40 mandados de busca e apreensão. Assim, o foco é e prefeitura de Iporã, no Noroeste do Estado.
Conforme o MP, a operação investiga atuação de organização criminosa em fraudes a licitações, corrupção passiva. Além de falsidade ideológica e peculato. O prefeito de Iporã, Roberto da Silva (PSDB) , um dos investigados e alvos dos mandados de busca, foi afastado do cargo. Ele está impedido pelo Tribunal de Justiça de frequentar a prefeitura.
Todavia também são alvos dos mandados de prisão dois secretários municipais de Iporã (de Obras e de Finanças), um servidor público e outros dois integrantes da organização. Eles são apontados como principais colaboradores das fraudes.
INVESTIGAÇÕES
Conforme o MP, as investigações começaram há 10 meses pelo Núcleo de Cascavel e Promotoria de Justiça de Iporã. De acordo com as investigações, o grupo fraudava licitações para beneficiar empresas. Todas estavam em nome de ‘laranjas. Porém, eram do prefeito e familiares.
Assim, a maioria dos mandados forma cumpridos em Iporã (22) e outros municípios. Conforme o MP, em Curitiba (1), Umuarama (4), Santa Izabel do Ivaí (1), Toledo (1), Marechal Cândido Rondon (2), Palotina (1) e Tapejara (2). São residências, de secretarias municipais, empresas e escritórios contábeis.
Já, outros seis mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça e são cumpridos no gabinete do prefeito de Iporã, na casa e na fazenda rural. Além das duas empresas e de instituição de ensino. Além disso, também foram suspensos 12 contratos com empresas suspeitas.
Leia outras notícias no Portal RSN.