O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Guarapuava participou da Operação Mandrake desencadeada em Maringá e que resultou nas prisões de três policiais civis na manha de ontem, quarta-feira (30).
De acordo com a assessoria de imprensa do MP-PR, os policiais são investigados por corrupção passiva e violação de sigilo funcional. Outras duas pessoas também foram presas, acusadas de corrupção ativa, estelionato e falsificação de documentos. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.
Segundo o MP, as cinco prisões temporárias foram determinadas pelo promotor Laércio Januário de Almeida, de Maringá. Ele afirmou que não vai se pronunciar sobre o caso, já que as informações correm em segredo de justiça.
De acordo como Gaeco em Guarapuava, as investigações começaram em outubro de 2011, a partir da prisão de um suspeito por estelionato que portava documentos falsos e faria operações financeiras na região. Segundo o MP, os policiais civis acobertariam os golpes dos estelionatários.