A precariedade e a insegurança na Cadeia Pública de Guarapuava estão com os dias contados. Um novo projeto, agora adequado às condições da área doada pelo município ao Estado, para a obra da Casa de Custódia, foi apresentado ao prefeito Cesar Silvestri Filho (PPS) pelo secretário especial de Administração Penitenciária, coronel Élio de Oliveira Manoel. A reunião, que teve a participação de representantes da segurança pública de Guarapuava, da Paraná Edificações e do Departamento Penitenciário do Estado (Depen), também definiu questões legais para doação do terreno pelo município ao Governo do Estado.
A área para a Casa de Custódia fica próxima à Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG) e ao Centro de Regime Semiaberto de Guarapuava (CRAG). A intenção é transformar aquela localidade num centro penal. Ao contrário do que acontece com a atual cadeia onde mais de 300 presos se amontoam num local com capacidade para pouco mais de 200, a Casa de Custódia poderá receber até 512 presos.
Segundo o prefeito, uma das metas com a construção da Casa de Custódia é a demolição da carceragem da 14ª SDP, onde funciona o cadeião.
“Assim que for construída a Casa de Custódia, os presos serão transferidos e o cadeião demolido. Não podemos pensar em outra finalidade. Temos de priorizar as melhorias das condições de trabalho na delegacia e de atendimento na área de identificação, por exemplo”.
Nesta semana, outra tentativa de fuga foi impedida pela polícia. Para conter os sete presos que tentavam pular o solário, foi preciso disparos de arma de fogo, voltando a causar pânico entre moradores do entorno da delegacia.
A nova obra já está autorizada pela governadora do Paraná, Cida Borghetti.