Governo investe mais de R$ 12 milhões em educação em Guarapuava

Governo constrói o Colégio Leni Marlene Jacob (Foto: Facebook/Colégio Leni)

O bairro planejado ‘Cidade dos Lagos’, às margens da BR-277, na entrada por um dos portais, está o Colégio Leni Marlene Jacob. Trata-se do colégio que até pouco tempo tinha as obras paralisadas pelo envolvimento na operação ‘Quadro Negro’. Entretanto, agora vive uma outra realidade. Conforme o histórico, antes da estrutura atual, o colégio tinha cerca de 800 alunos. Todos matriculados no ensino fundamental e médio. Mas durante 20 anos o colégio dividia espaço com a Escola Municipal Abílio Fabriciano de Oliveira. Todavia, com a nova construção houve a ampliação o número de turmas. Além de oferecer cursos técnicos. Um aporte de R$ 3,3 milhões do tesouro estadual ajudou a construir o colégio.

Assim como o ‘Leni’, outro colégio que tem o mesmo histórico é o Pedro Carli, na Vila Bela. Também inaugurado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, o ‘Pedro Carli’ entregue em março de 2019 teve investimento de R$ 3,5 milhões. Também atende alunos dos ensinos fundamental e médio. Até a construção da sede própria, no entanto, o colégio funcionava em dualidade com a Escola Municipal Capitão Wagner.

De acordo com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), braço do Governo paranaense, Guarapuava e Região, somam R$ 12,2 milhões. São novas obras e reparos em escolas estaduais. Conforme os cálculos, são 27 contratos assinados ou melhorias já entregues.

Colégio Pedro Carli (Foto: Facebook/Colégio Pedro Carli)

Conforme o governador, a cidade que mais recebeu obras foi justamente a sede do Núcleo Regional de Educação, Guarapuava, com 16 contratos. Contudo, os investimentos também alcançaram Campina do Simão, Candói, Goioxim, Pinhão, Reserva do Iguaçu e Turvo.

A entrega de duas escolas modernas para Guarapuava é uma demonstração da atenção que damos à educação. Nós tivemos o compromisso de finalizar esses contratos e entregar as unidades para a comunidade escolar.

De acordo com a Educação, outras 11 obras foram concluídas entre 2019 e 2021 e já estão sendo usufruídas. Em Guarapuava, as obras de reparo dos colégios Alba Keinert (R$ 85 mil), Centro Estadual Arlindo Ribeiro (R$ 248.046,62), Maria Guimarães (R$ 194.537,35) e Moacyr Silvestri (R$ 249.033,32) foram entregues há dois anos. Elas contemplam pintura, reparos, nova fiação e espaços coletivos mais modernos.

Entregamos todas as obras da educação que estavam pendentes no Paraná, inclusive aquelas do escândalo da Quadro Negro. Educação sempre foi uma das nossas grandes prioridades.

No entanto, as obras não são apenas essas. Em Guarapuava, seis colégios passam por revitalização: Rui Barbosa, Palmeirinha, Manoel Ribas, Mahatma Gandhi, Francisco Martins e CEEBJA.

NA REGIÃO

Escola Teotônio Vilela em Campina do Simão (Foto: Portal RSN)

Em Campina do Simão, conforme a Seed, os reparos no Colégio Teotônio Vilela (R$ 145.663,93) terminaram em setembro de 2020. Em Turvo, o Colégio Edvaldo e Maria Carneiro (R$ 155.340,08) passou por renovação em 2019. E em Pinhão as obras do CEEBJA (R$ 233.024,90) terminaram no ano passado.

Conforme a Secretaria de Estado da Educação, há ainda outras obras em andamento. Em Goioxim, o Colégio Pinhalzinho passa por reparos com investimento de R$ 189.201,07. Em Reserva do Iguaçu, as obras no Colégio Michel Reydams recebem investimentos de R$ 224.182,85. A entrega está prevista ainda neste ano, segundo o governador.

A Região Central do Paraná tem colégios estaduais muito tradicionais e um envolvimento comunitário muito grande. Esses investimentos têm ajudado a resolver gargalos da educação pública, que passou por inúmeros desafios recentes. Com o fim da pandemia, ter escolas mais equipadas é um gesto de gratidão ao esforço de todos os nossos alunos

COLÉGIOS CÍVICO-MILITARES

Colégio Edite em Turvo (Foto: Blog do Eloi)

Outra mudança significativa da Região de Guarapuava, conforme o Governo, é a transformação de cinco colégios estaduais em Cívico-Militares. Os colégios Mahatma Gandhi e Manoel Ribas (Guarapuava), Santo Antônio (Pinhão), Michel Reydams (Reserva do Iguaçu) e Edite Marques (Turvo) estão com esse novo modelo implementado nessa gestão. Também receberam novos recursos para a compra de uniformes.

De acordo com a nova modalidade, há uma matriz curricular maior, com seis aulas diárias (30 por semana). Além de aulas de Língua Portuguesa e Matemática. E ainda o acréscimo de Cidadania e Civismo, com uma aula por semana para o Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano) e para o Ensino Médio.

Em paralelo, outras inovações do modelo estudantil tem colaborado para elevar as notas do Paraná no Ideb. Conforme a Educação, na última classificação, de 2019, o Estado foi o que mais cresceu no Brasil. Assim sendo, ocupa o primeiro lugar do Brasil entre as redes estaduais no Ensino Fundamental – Anos Iniciais (até o 5º ano), com nota de 6,8, e ficou na terceira posição para os Anos Finais’(6° ao 9° ano). Fazem parte disso o Edutech (aulas de programação), Ganhando o Mundo (inclusive com uma estudante de Guarapuava matriculada em uma escola no Canadá), distribuição de kits de robótica, Prova Paraná, aulas de educação financeira e aumento da oferta de ensino integral.

FUNDO ROTATIVO

Além dos investimentos e dos programas metodológicos, as escolas estaduais da Região já receberam R$ 11,7 milhões do fundo rotativo. Trata-se de recursos para despesas básicas, manutenção das aquisições de equipamentos. Além da assistência aos alunos e desenvolvimento de programas específicos das próprias escolas e comunidades.

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