22/08/2023

Guarapuava, a natureza de braços abertos

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Nestas idas e vindas, encontrei o Maurício Hyczy e família, eu com a minha, num restaurante em Palmeira (PR), point de muitos guarapuavanos. Conheço o Mauricião desde piá, acompanhei o começo dele como um dos diretores do Superpão e agora por último venho tendo notícias a seu respeito por ele estar participando do “Ironman” em Florianópolis.

Acompanho a rotina desses competidores observando o trabalho do educador físico Régis Brito, em Florianópolis. O Régis, um ex-militar formado pela Academia de Agulhas Negras (RJ), é esposo da Camila, sobrinha do professor Sérgio Leocádio Miranda, o nosso “Ratinho”, atleta das antigas em Guarapuava. A Camila é professora de pilates em Floripa, tendo entre suas alunas a minha esposa, a Celina.

A rotina de um triatletla não é moleza. O “Iroman” é um triathlon (natação, ciclismo e corrida) de nível mundial, com cerca de 2 mil participantes, num percurso de aproximadamente 42 quilômetros, saindo da praia de Jurerê Internacional, norte da Ilha de Santa Catarina. Os atletas se preparam o ano inteiro em condições extremas. Há toda uma ciência por trás dos treinamentos, e esta é a função de pessoas como o Régis, que são altamente qualificados para condicionar os atletas. A do Maurício Hyczy, por sua vez, é competir.

Nossa conversa foi pela satisfação de rever amigos da mesma geração e saber qual destino cada um tomou. O Maurício empresário, todo mundo conhece. O atleta, ainda temos muito a conhecer. Momento festivo, de reencontro, nada de assuntos relacionados a negócios. Ficamos a divagar sobre as belezas naturais que ainda existem em Guarapuava e que, concordamos consensualmente, devem ser preservadas, curtidas, amadas, contempladas. Florianópolis tem as praias (são mais de 40); Guarapuava tem os rios, as trilhas, os morros.

Faço uma busca pela internet e percebo que o guarapuavano curte cada vez mais a sua própria “casa”. Do esporte radical, motorizado, ao simples ato de embrenhar-se a pé mata adentro, subir morros, apreciar o por do sol. A região é cercada de cachoeiras (só em Entre Rios, são mais de 20), não só o Salto São Francisco ou as cascatas de Prudentópolis,  como também os desconhecidos cannions em Santa Maria/Palmital.

Guarapuava, e região, tem muito para conhecer de si mesma.

Cristina Esteche

Jornalista

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