22/08/2023
Paraná

Guarapuava entra em exposição no Museu Oscar Niemayer

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Da Redação

Guarapuava  – Rostos, paisagens, mãos e outros detalhes que mostram figuras humanas do interior de Guarapuava entram em exposição nesta sexta feira (19), às 19 horas, no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. Haverá um bate-papo, às 18 horas, com Cruz e o curador da mostra, Rubens Fernandes Junior, no Miniauditório. A entrada é gratuita.

São 30 obras autorais do fotógrafo Valdir Cruz, que está de volta ao Paraná com uma exposição, após o vácuo de 25 anos. Com curadoria de Rubens Fernandes Junior, a mostra trata de três temas – que se transformaram em três livros, todos relativos ao Paraná: Catedral Basílica de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais (1991 a 1993), com 30 obras; o ensaio O caminho das águas (1994 a 2005) possui 14 fotografias; e o ensaio Guarapuava (1982 – 2011), composto por 36 fotografias da cidade natal do artista, que juntos somam 80 imagens. Mas Guarapuava tem um significado especial para o fotógrafo. “Foi um projeto de vida. Trinta anos de fotografia, que resultaram em mais de 5 mil negativos”.

IMAGO – o olhar do sabiá ficará em exposição durante quatro meses e  exposição apresenta o trabalho de um dos mais respeitados fotógrafos no âmbito internacional. “Para o Museu Oscar Niemeyer, realizar esta mostra de Valdir Cruz, reconhecido pelo altíssimo nível do acabamento do seu trabalho que faz com que o preto e o branco possam revelar um espectro de cores tão ou mais completo que qualquer imagem colorida, demonstra o empenho com que trabalhamos para trazer ao público o que de mais importante acontece na esfera das artes visuais no mundo, ainda com orgulho por se tratar de um artista paranaense”, ressalta a diretora presidente do MON, Juliana Vosnika.

UM POUCO DE VALDIR CRUZ

Valdir Cruz nasceu em Guarapuava, em 1954. Embora esteja vivendo nos Estados Unidos há mais de 30 anos, o principal foco de seu trabalho em fotografia é o povo e a paisagem do Brasil. De 1995 a 2000, concentrou-se em Faces da Floresta, projeto que documentou a vida dos povos indígenas do Norte da Amazônia brasileira e que lhe valeu, em 1996, uma bolsa da Fundação Guggenheim. Seu trabalho está presente nas coleções permanentes do Museu de Arte de São Paulo (Masp), Museum of Modern Art (MoMA), de Nova Iorque, Museum of Fine Arts, de Houston, e do Smithsonian Institute, em Washington, D.C., entre outras. Valdir Cruz divide seu tempo entre seus estúdios em Nova Iorque e São Paulo. 

Publicou os seguintes livros: Guarapuava; Bonito: Confins do Novo Mundo; Raízes: Árvores na paisagem do Estado de São Paulo; O caminho das águas; Faces da Floresta: Os Yanomami; Faces of the rainforest: The Yanomami; Faces of the rainforest; Catedral Basílica de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais
 

Cristina Esteche

Jornalista

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