Há um ano, em 9 de junho de 2020, Guarapuava lamentava a perda do médico Clóvis Górski. Um dos mais tradicionais médicos da cidade, Clóvis morreu aos 72 anos. E, foi a primeira pessoa a morrer por complicações da covid-19 no município.
Há 40 anos atendendo pacientes no antigo Hospital Santa Tereza, hoje Instituto Virmond, o médico veio da gaúcha ‘Guarani das Missões’. Assim, passou a compor a equipe ao lado do tio Frederico Keche Virmond e do primo Frederico Virmond. Comprometido com os princípios éticos da profissão e ações humanitárias, Clóvis contraiu a doença trabalhando.
Entretanto, de lá para cá, o cenário da covid-19 se agravou. Para se ter uma ideia, há um ano, Guarapuava registrava 58 casos confirmados, 59 em investigação e apenas uma morte. Apenas uma pessoa estava internada. Entretanto, nessa quarta (9) os números da doença registravam 20.606 casos positivos, o equivalente a cerca de 355 vezes mais pessoas infectadas, nos últimos 12 meses. Além de uma morte contra 479 mortes, ou 478 pessoas morreram a mais em decorrência da doença nesse período.
Já em isolamento domiciliar, no ano passado eram 36 e até ontem (9) saltou para 1.652. Em relação à ocupação de leitos de UTI, Guarapuava possui 78 em três hospitais e em duas UPAS (tratamento semi-intensivo), além de 89 leitos em enfermarias cadastradas. Todavia, todas encontram-se lotadas. Há um ano, apenas uma pessoa estava internada.
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