22/08/2023
Saúde

Hemocentro busca parcerias para suprir demandas

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A busca de parcerias para fazer frente às demandas do Hemocentro em Guarapuava está sendo diária pela nova administração do órgão. A abertura à comunidade já soma parcerias cm o 26° GAC, com a Unicentro, Cooperativa Agrária para a reposição de sangue, principalmente, com coletas que antecipam feriados prolongados, período de férias e no inverno quando fica mais difícil as pessoas saírem de casa para as doações.
Outras parcerias visam a reposição de equipamentos eletrônicos como, por exemplo, computadores.
De acordo com o chefe do Hemocentro, o dentista Ghidalti Linhares (foto), o banco de sangue do Hemocentro tem capacidade para 600 bolsas por mês, mas a ideia é coletar acima dessa capacidade e distribuir o excedente para outros municípios. Para suprir a demanda inicial são necessários 40 doadores por dia.
“A nossa preocupação é não deixar faltar sangue, principalmente, plaquetas, cuja vida útil é de cinco dias, depois disso esse material é descartado. Descartamos uma média de 100 plaquetas por dia”, diz Ghidalti.
Outra preocupação é com o atendimento interno e externo oferecido pelo Hemocentro. “Uma das primeiras medidas tomadas foi a implantação de uma nova política interna”, informa. A valorização do funcionário a partir de uma gestão em Recursos Humanos está sendo desenvolvida no órgão que possui 52 funcionários entre médicos, enfermeiros, farmacêuticos, técnicos em enfermagem e laboratórios, administrativos, serviços gerais e seguranças. “Estamos revendo cargos e acabando com o desvio de funções”, afirma Ghidalti.
O atendimento aos hemofílicos também está sendo reestruturado. O Hemocentro atende 20 municípios da região e nesse setor possui 32 pacientes cadastrados. “Vamos criar um diferencial com estágio de acadêmicos de Psicologia que vão trabalhar com grupos de adolescentes, adultos e professores. Temos um aluno que deixou de estudar porque a professora reclamava da freqüência de atestados médicos”, disse.
A questão social também é uma das preocupações da nova administração. “Temos um paciente idoso, em estado terminal e que precisa de alimentos. Estamos fazendo um rateio para ceder cesta básica à família”, afirma Ghidalti.

Cristina Esteche

Jornalista

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