A Itaipu Binacional lançará em outubro o terceiro edital do programa 1Mais que Energia’, destinado a financiar projetos sociais e ambientais em 434 municípios. Destes, conforme e empresa, 399 no Paraná e 35 no sul do Mato Grosso do Sul, região que concentra mais de 11,3 milhões de habitantes.
Em entrevista à Agência Brasil, o diretor-geral brasileiro da empresa, Ênio Verri, destacou que os editais reforçam a transparência no uso dos recursos públicos.
Antes, a liberação de recursos ficava a critério do diretor-geral, o que não era justo. Hoje, há seleção técnica, pública e democrática.
Desde o primeiro edital, que priorizou investimentos diretos das prefeituras, a Itaipu aplicou mais de R$ 920 milhões em obras já inauguradas ou em fase de conclusão, incluindo escolas, estradas rurais e placas solares para prédios públicos.
Já neste osegundo edital, voltado à sociedade civil organizada, 689 projetos de 1.666 inscritos foram contemplados, somando cerca de R$ 220 milhões. O novo edital deve injetar mais R$ 180 milhões em projetos de associações e entidades beneficentes.
Entre os projetos apoiados estão aquisição de prensas para recicladores, transporte para crianças atendidas pela Apae e compra de equipamentos para pequenos produtores rurais.
Quando uma entidade como a Apae consegue reformar um telhado ou comprar um veículo, isso transforma a realidade de muitas famílias.
Além dos editais sociais, Itaipu disciplinou os patrocínios a eventos. Antes concedidos por decisão política, agora passam por seleção técnica, com prioridade para organizações sem fins lucrativos.
A população percebe que o dinheiro público está sendo bem utilizado, isso traz respeito.
Verri lembrou que Itaipu já quitou a dívida de construção e que os investimentos socioambientais são parte de um retorno à sociedade. Em relação à energia, a tarifa praticada pela usina está congelada desde 2023. Isso representa uma economia significativa frente ao valor médio nacional.
Atualmente, Itaipu responde por quase 10% de toda energia consumida no Brasil. De acordo com Verri, funciona como “backup estratégico” para o sistema elétrico, principalmente diante das oscilações de produção solar e eólica.
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