Rodolpho Scherner Neto, acusado de matar e atropelar a idosa Filomena Schepansky de 70 anos, em 12 de janeiro de 2020 será julgado na próxima terça (18), no Fórum de Guarapuava. O júri popular tem início a partir das 9h. Conforme informações, ele está preso na Cadeia Pública de Guarapuava desde o dia seguinte da morte da idosa.
A defesa do réu afirmou ao Portal RSN, que três advogados vão atuar na banca. Conforme as informações repassadas, a defesa irá postular pela condenação de Rodolpho ao homicídio culposo. “Nós não buscamos vitória e sim uma condenação justa dentro da mais extrema legalidade. Neste julgamento não irá ter vitorioso ou perdedor, vamos buscar a aplicação da lei de modo específico. O processo e os fatos por si só já trouxeram a ambos os lados perdas”. Além disso, a defesa afirmou que “compartilha da dor das duas famílias”.
A família de Filomena afirmou que espera a condenação do réu. “Para nós, acionar a justiça significa o cumprimento de nosso papel como família e de cidadãos alertando sobre o perigo eminente que ronda outras pessoas. No dia do julgamento, os familiares acreditam que a justiça prevalecerá para ela, uma mulher que tanto contribuiu para que bons costumes e respeito fossem mantidos na convivência em sociedade”.
Assim, a peça acusatória impõe sobre o réu crimes por homicídio consumado, homicídio tentado, omissão de socorro e fuga do local.
O CASO
Assim, Filomena Schepansky de 70 anos e a irmã dela de 79 anos, foram atropeladas no dia 12 de janeiro de 2020 por um carro em alta velocidade quando iam à missa. Filomena morreu após o acidente e conforme informações de testemunhas o motorista fugiu sem prestar socorro.
Rodolpho Scherner Neto, acusado de ser o motorista que atropelou Filomena, se apresentou pouco mais de 35 horas depois. Mas no dia em que se apresentou à Polícia Civil, ele não deu nenhuma declaração sobre os fatos. O advogado de defesa dele falou à imprensa sobre o que considerou, na ocasião, “o que realmente aconteceu”.
NO DIA EM QUE SE APRESENTOU
Dessa forma, em entrevista no dia em que apresentou o réu à justiça, o advogado afirmou que Rodolpho não fugiu do local, prestou atendimento, pois as pessoas que estavam lá viram ele descer do carro e ligar para o 193. “Ele não fugiu do local, tanto que está vindo prestar esclarecimentos à justiça. Ele está muito arrependido, lembra do acidente e estava lúcido. É muita notícia desencontrada”.
Por fim, Rodolpho já esteve preso, após investigações da operação ‘Bala da Noite’. Essa operação investigou uma rede de tráfico de drogas sintéticas em festas e casas noturnas em Guarapuava e Região.
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