O Cilla Tech Park foi a sede para o lançamento do Programa de Residência Técnica em Gestão de Ambientes Promotores de Inovação. Lançado pelo Governo do Paraná nesta terça (16), a gestão do programa fica por conta da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).
De acordo com o superintendente Aldo Bona, o programa tem o aporte de R$ 1,6 milhão da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa). Conforme Bona, a iniciativa contempla um curso de especialização. Este é ofertado na modalidade de ensino a distância (EAD), pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Denominado Restec Gapi, o objetivo é formar e capacitar gestores para atuar no ecossistema de inovação. Destina-se principalmente aos parques tecnológicos instalados no Paraná.
Baseada em residência médica, o curso oferece bolsa mensal de R$ 1,9 mil para 20 alunos selecionados. Entretanto, o que chama a atenção é que a seleção leva em consideração apenas o currículo e a justificativa do concorrente sobre a intenção de fazer o curso. As inscrições começam dia 22 de novembro e seguem até 2 de janeiro de 2022.
De acordo com o secretário executivo do grupo de Trabalho Permanente do Sistema Estadual de Parques Tecnológicos do Paraná (Separtec), José Maurino, podem se inscrever graduados nos últimos três anos. Entretanto, apenas dos cursos de de Administração, Ciências Econômicas, Ciências Contábeis, Direito e Engenharia da Produção. Os profissionais serão lotados na Unicentro em Guarapuava.
OUTRAS VAGAS
O programa prevê ainda 40 vagas no Curso de Especialização para servidores e empregados públicos. E mais 60 vagas para os agentes do ecossistema de inovação paranaense. Estes não terão bolsa-auxílio, mas fazem o curso de graça.
De acordo com a coordenadora de Ensino Superior da Seti, Gisele Onuki, essa nova residência técnica foi motivada pelo Separtec. Conforme Gisele, a proposta é compreender os impactos relativos à competitividade. “Vamos promover o Paraná como modelo de eficiência na gestão pública. Além de fortalecer a interação entre as universidades, empresas, governo e demais atores do ecossistema de inovação do Estado”.
Ela explica que o programa também deve proporcionar aos profissionais recém-formados a possibilidade de desenvolver atividades práticas. Assim como liderar processos inovadores, contribuindo em aspectos estratégicos para o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Paraná.
SETOR
Dados do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Paraná (Sebrae) apontam que o número de ambientes de inovação em todo o território estadual passou de aproximadamente 25, em 2018, para mais de 100, no início de 202. Portanto, um incremento em torno de 300%. Conforme o Sebrae, os espaços incluem incubadoras, aceleradoras, hubs, coworking. Além de centros de pesquisa e desenvolvimento, assim como os parques tecnológicos.
Assim sendo, esses ambientes demandam profissionais que criem sinergia entre o setor produtivo empresarial e as instituições científicas e tecnológicas (ICTs). E inclui nesse grupo as instituições de ensino superior (IES). Por isso, a ideia é impulsionar e aumentar a competitividade de empresas de base tecnológica. Assim, possibilitar o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores. Além de atrair novos investimentos e gerar emprego, trabalho e renda.
Leia outras notícias no Portal RSN.