Lideranças da Palmeirinha acham prematura a discussão sobre emancipação

A possibilidade de emancipação do distrito de Palmeirinha em Guarapuava é considerada uma “discussão prematura” por lideranças locais. “Estamos reunindo o comércio, as lideranças, igrejas, justamente para fomentar o orgulho pela comunidade, pelo bem comum dos moradores já, organizando também estudos para analisar se existe algum tipo de viabilidade de emancipação”, afirmou Leoacir Faria de Campos, empresário no distrito.

Ele é um dos membros do grupo de comerciantes, moradores e igrejas do distrito que começaram a organizar nesta semana um estudo socioeconômico e o levantamento das potencialidades do local para reivindicar mais ações políticas da prefeitura. Segundo a organização, o objetivo é organizar a comunidade politicamente, mostrando a importância do distrito para a cidade.

 “Queremos mais atenção, mais investimentos. Tudo isso começa com o fortalecimento do comércio, da indústria, da união das pessoas em torno de causas comuns”, disse  o empresário Valdeci dos Santos.

De acordo com os organizadores, a movimentação política é uma continuidade do projeto organizado em 2012, em que nas eleições todos os candidatos a prefeito assumiram responsabilidades com a Palmeirinha.

No caso da emancipação, o distrito já esteve na pauta da Assembleia Legislativa do Paraná por dois momentos em 1995. O projeto 508/95 de 28 de novembro à época era autoria do atual secretário de Governo, Cezar Silvestri, e o 368/95 do dia 21 de setembro era de autoria do deputado Nereu Moura e do então deputado Orlando Pessuti.

A preocupação dos moradores, porém, é que a possibilidade de emancipação do distrito  não se torne pauta para discursos eleitoreiros. A base dessa discussão é a lei aprovada no último dia 4, na Câmara dos Deputados, de autoria do coordenador da Frente Parlamentar de Apoio à Criação de Novos Municípios, deputado José Augusto Maia (PTB-PE) e que ainda deve passar pela aprovação do Senado.

Com assessoria