Lideranças de Turvo saem em defesa de Marcos Seguro

Moradores do município de Turvo vivem num clima de revolta. A causa é a cassação do mandato do prefeito Marcos Seguro (PSD) pelo Tribunal Regional Eleitoral sob a acusação da distribuição de cestas básicas durante a campanha eleitoral. O prefeito não nega a entrega, mas lembra que fazia parte de um projeto social desenvolvido no municípios há quatro anos. “Nunca houve má fé da nossa parte, mesmo porque a nossa vitória já estava assegurada”.

Denunciado pelo grupo de oposição liderado pelo candidato derrotado nas urnas, Nacir Bruger (PPS), Marcos Seguro enfrenta um processo entre vitória na Justiça Eleitoral de Guarapuava, derrota no TRE em Curitiba e recurso que tramita no Tribunal Superior Federal (TSE). Uma medida cautelar para que Seguro continue no cargo até o final do julgamento está sendo aguardada para esta semana.

Enquanto isso não acontece, a comunidade está mobilizada e não aceita a decisão da justiça. “O processo eleitoral foi correto  e o reelegeu o Marcos [Seguro]. Agora estão colocando a vontade popular em dúvida. Eu nunca vi tanta revolta por parte da população. A satisfação do povo com a atual gestão é muito grande. O Marcos surpreende pela honestidade, pela confiabilidade. Idosos e jovens questionam essa decisão judicial e o clima é de insegurança quando tudo estava indo tão bem”, diz o empresário Neuro Battistelli. “Estão jogando um balde de água de fria no município e estão colocando em xeque a democracia”, afirma.

Para Edivaldo Rickli Andrade, a revolta tomou conta do Turvo. “Como cidadão, com filho de quem fundou o município , digo que não estão respeitando a vontade do povo. Quem está fazendo tudo isso é uma minoria que tem interesse politico e que não  aceito u a derrota”, diz o presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, morador da comunidade de Rio Pedrinho.

“Mesmo sendo prejudicado o nosso prefeito continua fazendo o trabalho dele, não parou um momento sequer. Mas foi tirado do foco, porque tem que estar se preocupando com essa situação”, diz Sandro Luiz Camargo, empresário e produtor rural. Segundo Sandro, a população está com raiva e não quer que o prefeito deixe o município. “Isso está gerando inconformidade e a população quer fazer algo para impedir”.