22/08/2023
Em Alta Guarapuava

Mais furtos e golpes confirmam tendência de alta da criminalidade

Registros diários de furto e estelionato por clonagem refletem dados da polícias que apontam aumento de 65% nesses crimes

A rotina de Guarapuava e região segue marcada por crimes contra o patrimônio, especialmente furtos e estelionatos, conforme evidenciado pelos registros policiais das últimas horas. As ocorrências diárias confirmam o cenário de alerta debatidona terça (21) pela Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava (ACIG) e pelas forças de segurança.

Os registros do boletim desta quinta (23) incluem um furto de veículo e dois casos de estelionato. Os dados recentes da segurança pública na região, debatidos em reunião promovida pela ACIG, apontam para uma escalada preocupante em crimes contra o patrimônio. De acordo com o 16º Batalhão da Polícia Militar (BPM) os furtos em Guarapuava dispararam 65,22% no terceiro trimestre de 2025. Esse percentual dá um salto de 299 para 494 registros em comparação com o mesmo período do ano anterior.

AS OCORRÊNCIAS

Já a Polícia Civil reforça que o crime de estelionato se mantém como um dos mais recorrentes e de maior impacto econômico. O levantamento mostrou que golpes e estelionatos motivaram 2.072 boletins de ocorrência até setembro de 2025, sendo a maioria classificada como fraudes virtuais e golpes financeiros. E os registros de hoje refletem esse problema. Conforme o BO, as ocorrências registradas em um único dia demonstram a diversidade e a constância desses crimes.

Na Vila Carli, em instituição social de acolhimento, houve o furto de veículo Chevrolet/Spin.  Também houve o furto de dinheiro. De acordo com a PM, a  vítima, de 32 anos, indicou que um dos acolhidos, que usa monitoramento eletrônico, pode ser o autor. Já na Colônia Jordãozinho, no distrito de Entre Rios, um morador de 33 anos, foi vítima de clonagem de celular. Mensagens enviadas aos contatos dele, sem autorização, resultaram na transferência de R$ 1.998. Por fim, um homem de 32 anos teve o cartão do banco Sicoob clonado, resultando em compras não autorizadas que somaram até R$ 1.300.

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Cristina Esteche

Jornalista

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