Costureiras guarapuavanas, que integram o projeto ‘Máscaras Pela Vida’, já confeccionaram e entregaram cerca de 13 mil máscaras na cidade. As unidades são distribuídas para proteção individual da população. A entrega teve início no dia 15 de maio.
De acordo com a Secretaria de Comunicação da prefeitura, o projeto é uma ação conjunta que busca promover a saúde, democratizando o acesso a equipamentos de proteção individual. Além disso, oferece oportunidade de renda para costureiras da cidade, neste momento de pandemia.
A Secom divulgou que a meta é produzir 100 mil máscaras para a população cadastrada nos Centro de Referência da Assistência Social (Cras). Além de profissionais da área da saúde, usuários do transporte coletivo, igrejas, entidades sociais e para servidores públicos.
BENEFICIADOS
O Albergue Noturno Frederico Ozanam é uma destas entidades e recebeu nessa semana um lote de 100 máscaras. As unidades são disponibilizadas para aqueles que chegam ao local e não possuem uma máscara. A assistente social do albergue, Ana Luiza Santos, afirmou que a entrega das unidades, se soma à outras contribuições que a instituição tem recebido neste momento de pandemia.
Ana destacou que o local recebeu doações de produtos de higienização e cuidados pessoais, vindas da sociedade civil e de instituições. Além disso, as máscaras devem reforçar a proteção contra à Covid-19.
“Oferecer esse material para quem vem até o albergue almoçar ou pernoitar é fundamental, principalmente por se tratar de pessoas mais vulneráveis e com menos condições financeiras. É uma ótima ajuda, já que, devido a rotatividade de pessoas, por vezes, pode faltar material de proteção”.
ETAPAS
A Secom destacou que cada etapa do projeto envolve uma das secretarias envolvidas no projeto. A inciativa é das Secretarias Municipais de Políticas Públicas para as Mulheres, Assistência e Desenvolvimento Social e Desenvolvimento Econômico e Inovação
A compra dos materiais, como elástico, fio, tecido e pacote, é feita pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação. A segunda etapa fica por conta da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, que contratou as 50 costureiras responsáveis pela produção desses EPIs. Além disso, fiscaliza todo o processo de produção.
Já a distribuição é feita a partir da Secretaria de Assistência Social, através dos cadastros de Cras, do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), e entidades sociais. Além destes locais, as máscaras também são entregues nos terminais de transporte coletivo, ao público na fila da Caixa Econômica, que aguarda o auxílio emergencial, e à população que aguarda nas filas do Programa Comida Boa que, por vezes, está sem o equipamento de proteção.
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