Guarapuava não tem uma sede própria do Ministério do Trabalho. O órgão atende aqui apenas com uma subregional, contando com um funcionário, que realiza algum tipo de homologação e emissão de carteira de trabalho. O serviço de fiscalização não é realizado já que a cidade pertence à regional de Ponta Grossa.
Segundo Celso Moraes, técnico em segurança do trabalho e secretário geral do Sindicato do Trabalhadores há uma carência na realização desse serviço. “A regional a que pertencemos tem cinco funcionários para atender Ponta Grossa, Guarapuava e toda a região. Acaba sendo um número insuficiente porque é uma abrangência muito grande. Por isso a fiscalização tem sido feita por outros órgãos. Caso tenha a necessidade de uma autoridade competente, recorremos ao Fórum ou ao Ministério Público”.
O próprio sindicato acaba sendo um fiscalizador dos canteiros de obras, local que mais incidem acidentes de trabalho. “Não temos o poder legal e não somos fiscais, mas acabamos orientando as empresas para que cumpram as normas e muitas delas acabam se adequando. Não é o recomendável, mas diante da situação é o que podemos fazer para melhorar a vida do funcionário no seu local de trabalho”.