22/08/2023
Cotidiano

Moradores reclamam de ruas esburacadas e do mato que avança sobre calçadas

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Terrenos baldios cobertos por mato, ruas esburacadas por falta de manutenção, quer seja em vias com asfalto ou não. Essas situações estão atormentando a vida de moradores, principalmente, nos bairros de Guarapuava.
O ex-reitor da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), professor Carlos Alberto Gomes lembra que um problema “bastante sério” que a SURG não vem resolvendo é a proliferação de terrenos baldios, que avançam sobre as calçadas causando transtornos aos pedestres.
“A pergunta que se faz é se os proprietários desses terrenos sofrem algum tipo de punição, pois o descaso é total. Há mais de um ano a RSN divulgou uma denúncia que fiz em relação à sujeira e ao mato localizados na rua Padre Salvador (antiga Presidente Zacarias, nas proximidades da Faculdade Campo Real e da Unicentro. Pois pasmem: a situação de lá para cá só piorou. “ De acordo com o ex-reitor, o mato virou selva e o lixo se acumula. “Os ratos ocupam o pouco espaço que deveria ser dos pedestres. Estes, no perí¬odo das 19 às 23 horas, precisam caminhar pelo meio da rua, sujeitos a serem atropelados pelos ônibus e carros. Alguns carros estacionam irregularmente no local e contribuem para o caos, sem que o Guaratran ou Polícia Militar tomem qualquer providência. As cenas são de uma cidade suja, sem ordem e sem autoridade. Uma vergonha para uma cidade que é obrigada a ouvir diariamente o slogan oficial: Guarapuava, pronta para o futuro,” afirma Carlos Alberto Gomes.
Mas não somente no Bairro Santa Cruz que existe esse tipo de problema.
Moradores da Avenida Serafim Ribas, da Rua 5 de Outubro, da Rua Leonardo Coblinski também entraram em contato com a RSN.
“É um horror, sem falar nas outras ruas com buracos enormes prontos para engolir rodas e pessoas. Ando de moto todo dia ao ir para o trabalho e vejo o descaso do nosso prefeito. Será que mais pessoas terão que sofrer acidentes para mudar essa situação?” questiona um morador que se identificou como Diogo.
Na Vila Carli o problema é semelhante. “Aqui os buracos são vários e aumentam quando chove. A Prefeitura ou a Surg em vez de fazer o recape vem tapar os buracos”, reclama Jean Daniel de Camargo. “Isso é uma vergonha. Na rua Botocudos próxima ao colégio Domingos Sávio foi feito um tapa-buraco, mas eu não pago impostos , pois ser que a primeira chuva que cair os buracos vão aparecer de novo. Será que estão esperando acontecer uma tragédia para se mexerem?” questiona.
O diretor-presidente da Surg, Fernando Alberto dos Santos, e o secretário de Obras, Francisco Silvério foram procurados pela RSN, mas não foram encontrados. De acordo com informações da Surg, estavam em trabalho fora da empresa e os telefones celulares estavam desligados.

Cristina Esteche

Jornalista

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