Morreu neste sábado (13), no Hospital Regional em Guarapuava, Arion Kuster, aos 81 anos. O velório ocorre na Capela Municipal Santa Cruz. Conforme a Central de Triagem o sepultamento será às 10h deste sábado (14), no Cemitério Parque dos Eucaliptos.
Arion era filho de Dona Iracema e ‘seo’ Olegário, irmão do publicitário Silvio Kuster e de Milton Kuster, o ‘Poeta’, todos ‘in memorian’. Nos últimos anos, se dedicou a escrever crônicas da Guarapuava antiga. Seus escritos postados em redes sociais despertavam comentários. Eram contemporâneos, muitos dos quais participantes de viagens e histórias inusitadas que controbuíam em comentários para enriquecer as histórias.
Morreu neste sábado (13), no Hospital Regional de Guarapuava, Arion Kuster, aos 81 anos. O velório ocorre na Capela Municipal Santa Cruz e o sepultamento está marcado para as 10h deste domingo (14), no Cemitério Parque dos Eucaliptos.
A ALMA DO CRONISTA
Nas crônicas que escrevia, Arion resgatava festas, viagens, causos de resultados improváveis e cenas diversas que um dia formaram a alma da cidade. E quem soube descrever muito bem quem era Arion Kuster, é o amigo dele Dirceu Dalmaz, o Dirceu Pato. No perfil dele, já no fim da noite desta sexta (13), ele escreveu em tom de despedida.
“Vai com Deus meu amigo, mas nada apagará as boas lembranças e de eu poder ter sido seu amigo e escutar como uma criança ansiosa seus inúmeros relatos da velha Guarapuava. Ficava lhe servindo uma bebida e me deliciava com os resgate do outrora, sempre com lucidez e muito sarcasmo. Vai em paz meu amigo, o ‘Grilo’, como ficou conhecido pela pouca massa muscular, mas com uma habilidade insuperável quando jogava a bola ao cesto, no conhecido Basketbol”.
De acordo com Dirceu Pato, Arion Kuster levava no coração o dom que vinha de família, de um grande poeta. “Muitos versos foram exclamados saindo em forma de eco de sua laringe. Ébrio ou não, era um belo espetáculo a se ouvir. Sua vida foi um longo caminho e você viveu intensamente”.
Para os amigos, a perda de Arion representa mais que o adeus a um cronista. É o capítulo final de uma voz que mantinha viva a conexão entre o passado e o presente de Guarapuava.
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