Da Redação
Guarapuava – A liberdade de motociclistas num contraste com o asilo de pessoas idosas que vivem na solidão provocada pela distância da família. Foi levando um pouco do calor humano e do amor incondicional ao próximo que integrantes do Dead Cowboys, motoclube de Guarapuava, viveram o último dia de abril. Nesse domingo (30), Deads e Ladies [esposas dos harleiros] foram ao Serviço de Obras Sociais (SOS) Airton Haenich.
“Um dos propósitos do Dead Cowboys é o serviço social. Como o nosso próprio nome sugere, somos todos iguais perante a vida e a morte e não entendemos o que gera a exclusão, quer seja por parte de familiares ou da própria sociedade”, diz o presidente do motoclube, Victor Sebastian.
“É muito difícil olhar para essas pessoas sem imaginar que a velhice bate à nossa cara a cada dia que passamos e isso provoca uma reflexão sem tamanho”, afirma Silton Pontarolo.
Ações como essa prometem ser periódicas. “Nos finais de semana costumamos pegar a estrada, mas vamos dedicar um dia para dar amor e carinho a essas pessoas”, disse Rafael Manfroi.
“Cantamos, dançamos, conversamos, levamos lanche e vimos como a nossa tarde foi agradável porque essas pessoas só querem isso, e são coisas que não custam nada para quem dá, mas tem muito valor para quem recebe”, observa Victor Sebastian.
O SOS
Entidade ligada à Diocese de Guarapuava, o SOS abriga pessoas desamparadas e com idade mínima de 60 anos, inclusive de outros municípios da região.
Com capacidade para abrigar 40 pessoas, a entidade é administrada pelas religiosas da Congregação da Sagrada Família e depende de doações para a sua manutenção.