O Ministério Público de Guarapuava (7° Promotoria) ainda não concluiu as investigações que envolvem o concurso púbico ofertado pela Prefeitura de Guarapuava em 2011. O processo licitatório não teve concorrência pública, mas contratação direta com a Fundação de Apoio a Universidade de Londrina (FAUEL).
Por conta disso e de outras possíveis irregularidades o MP pediu esclarecimentos e documentos ao prefeito Fernando Ribas Carli e à direção da FAUEL. De acordo com o promotor William Gil Pinheiro Pinto, em nota pública divulgada na manhã desta quinta-feira (14), a resposta foi encaminhada ao MP na segunda-feira (11).
“As informações e documentos encaminhados deverão ser objeto de cuidadosa análise, o que poderá demandar semanas de trabalho, já que esta análise deverá ser realizada concomitantemente com outras atividades em curso na 7° Promotoria de Justiça de Guarapuava”, diz o promotor. William Gil não descarta também a necessidade de coletar depoimentos e outras informações complementares.
Somente no final de todas as diligências é que o MP dará uma posição se o concurso será cancelado ou liberado para acontecer.
O concurso está oferecendo 1085 vagas nas mais diversas áreas da administração municipal. as inscrições oscialram entre R$ 20 e R$ 100. Ainda não foi divulgado o número de inscritos.
Em 2010 a 7° Promotoria cancelou a seleção pública que estava sendo ofertada pela Prefeitura por irreguladades. Mais de 16 mil candidatos estavam inscritos e cerca de 10 mil pediram a devolução do dinheiro. O restante ficou automaticamente inscrito para o concurso que ora está sendo ofertado.
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