O Ministério Público do Paraná, por meio da Promotoria de Justiça da Saúde Pública de Londrina,
ajuizou nesta terça-feira, 1º de outubro, ação civil pública contra o Estado do Paraná e a
Universidade Estadual de Londrina por irregularidades em diversos setores do Hospital
Universitário. As irregularidades foram detectadas pela Vigilância Sanitária Municipal e pelo
Conselho Regional de Enfermagem (Coren) e apontadas em relatório da CPI dos Leitos, da
Assembleia Legislativa do Paraná.
Na ação, o promotor de Justiça Paulo César Vieira Tavares requer, à Justiça, que seja determinado
ao Estado e à UEL a adoção de medidas para sanar as irregularidades estruturais detectadas pela
Vigilância Sanitária Municipal e a contratação de enfermeiros e técnicos de enfermagem para atuar
nas unidades sinalizadas em relatório realizado pelo Coren-PR. O Conselho Regional expôs que,
nestes setores, há defasagem de 63 enfermeiros e 61 técnicos de enfermagem.
Foram citadas irregularidades nos setores de serviço de Pediatria, Maternidade, Unidade de
Terapia Intensiva neonatal, Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, Unidades de Terapia Intensiva
Adulto I e II, Pronto Socorro, Centro Cirúrgico, Ambulatório, Unidade de Tisiologia, Unidade de
Moléstias Infecciosas, Unidade de Internação Masculina e Feminina, Unidade de Terapia de
Queimados.