22/08/2023


Cotidiano Educação Guarapuava

Mulheres são maioria entre professores e estudantes da Unicentro

Na Unicentro, as mulheres representam a maioria, com 57,6%. Entre os estudantes, essa parcela é ainda maior, com 64,4% de alunas

Mulheres são maioria entre professores e estudantes da Unicentro -

Mulheres são maioria entre professores e estudantes da Unicentro (Foto: Ascom/Unicentro)

No Brasil, as mulheres representam cerca de 46% dos professores e 55% da comunidade universitária. No entanto, o cenário é diferente na Universidade Estadual do Centro- Oeste (Unicentro). Isso porque, de acordo com a Diretoria de Avaliação Institucional, entre todo o corpo docente, as mulheres representam a maioria.

Conforme os dados, a mulherada representa 57,6%. Além disso, entre os estudantes, essa parcela é ainda maior, com 64,4% de alunas na Unicentro. O levantamento feito nesta terça (8), celebra a representatividade no Dia Internacional da Mulher.

Assim, uma dessas histórias é da estudante do terceiro ano de Letras da Unicentro, Sabrina Markoski.

Ser mulher nessa universidade é inspiração, é admirar e perceber nas mulheres que aqui trabalham e estudam como podemos ser além do que nos determinam.

De acordo com a aluna, ela recebeu incentivo de dezenas de outras mulheres. Inclusive, no Programa de Educação Tutorial (PET), ela conheceu a professora Níncia Borges Teixeira, que é tutora dos alunos participantes do Programa. A inspiração ocorreu de mulher para mulher. “Nossas pesquisas colaboram com o desenvolvimento da sociedade, a desafiam e pensam o que é ser mulher neste mundo”.

A docente atua na Unicentro há 24 anos, vinculada ao Departamento de Letras do Campus Santa Cruz e ao Programa de Pós-Graduação em Letras. Assim, reunindo teoria e prática, a professora Níncia também exerce o ensino em outros projetos paralelos, como o Trollendo. Um canal no YouTube com o objetivo de auxiliar vestibulandos nas provas de Literatura e Redação dos processos seletivos para ingresso na universidade.

Ser mulher, ser professora, ser mãe na sociedade em que vivemos, antes de ser um ato de resistência, é um ato de desobediência. Você precisa desobedecer muitas normas que são impostas pela sociedade que tem ainda o poder masculino como norma. É muito importante termos mulheres na ciência, na universidade. Assim, elas ensinam outras mulheres que elas podem, elas seguem e elas conquistam.

EXATAS

Na Ciência da Computação um exemplo é a professora Angelita de Ré. Mesmo sabendo do ambiente majoritariamente masculino, ela resiste. Dessa forma, a professora não desiste de incentivar que mais mulheres ocupem espaço nesta área.

Nós quase não temos alunas meninas. Isso porque, no curso inteiro, de 110 alunos, nós temos 10 meninas, no máximo. É um desafio captar mais alunas para as Exatas. Quanto a ser mulher dando aulas, ministrando disciplinas, é um desafio, que na área das Exatas é ainda maior.

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Vallery Nascimento

Jornalista

Jornalista formada desde 2022 pelo Centro Universitário Internacional - Uninter. Além do amor pela comunicação, ela também é graduada em Letras com habilitação em inglês. Apresenta o Giro RSN de segunda a sexta, às 18h nas redes sociais do Portal RSN.

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