Da Redação, com assessoria
Guarapuava – Neste sábado (20), a morte de um dos mais importantes e influentes nomes da história do Paraná completará 123 anos. As circunstâncias da execução política de Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, não poderiam ter sido mais emblemáticas: ela ocorreu na estrada ferroviária Curitiba-Paranaguá, símbolo do desenvolvimento econômico paranaense no século XIX e caminho que levou o grande empresário a se tornar o maior exportador de erva-mate do Paraná e maior produtor de erva-mate do mundo em sua época.
Os detalhes que cercam a vida e obra desse ilustre paranaense podem ser apreciados pela exposição da história em quadrinhos “Barão do Serro Azul – Herói da Paz”, aberta ao público no Museu Histórico de Entre Rios até o próximo dia 31 de maio. O projeto foi organizado e editado pelo Núcleo de Mídia e Conhecimento, de Curitiba, com curadoria de Fábio André Chedid Silvestre.
Com roteiro de Carol Sakura e ilustrações de Marcelo Lopes e Estúdio Degradê, a história em quadrinhos remonta toda a trajetória de Ildefonso Pereira Correia, desde o nascimento até a execução durante a Revolução Federalista, passando pela concessão do título de barão do Serro Azul pela Princesa Isabel, em 8 de agosto de 1888.
Nascido em Paranaguá, em 6 de agosto de 1849 e morto em 20 de maio de 1894, Ildefonso Pereira Correia nunca escondeu seus ideais abolicionistas e se destacou profundamente pela sua atuação empreendedora em prol do desenvolvimento econômico do Paraná.
Em 16 de dezembro de 2008, o nome de Ildefonso Pereira Correia, o Barão de Serro Azul, foi inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, depositado no Panteão da Liberdade e da Democracia, em Brasília.