Desde que assumiu a Secretaria de Administração em Guarapuava, o coronel da reserva Ricardo Facó diz que tem uma preocupação. A situação precária dos nove cemitérios municipais do município o levou a visitar cada unidade. “A palavra que encontro para definir a situação que vi é ‘indigna’, fruto da negligência de anos anteriores.” De acordo com Facó, a iniciativa dele se deu por conta da ‘CPI das Funerárias’, instaurada pela Câmara de Vereadores.
A manifestação do secretário sobre o tema trata-se de uma provocação feita pelo Portal RSN. Nesse domingo (16), familiares que possuem pessoas sepultadas no Cemitério Santo Antônio entraram em contato com a RSN. Eles relataram arrombamentos de capelas, furtos de vasos, santos e outros objetos colocados em túmulo e a insegurança, principalmente, de mulheres em permanecer por algum tempo, sozinhas, nesses locais.
Conforme Facó, tudo isso é gerado pela ação de vândalos. Ocorre que a administração municipal não possui guardiões noturnos. “Temos um serviço de zeladoria que atende durante o dia, pois não temos Guarda Municipal. À noite há rondas externas. Mas quando percebem que não há essa fiscalização os vândalos voltam a agir”.
Para reduzir esses ataques, a Companhia de Serviços Urbanos de Guarapuava (Surg) faz cercas em tornos dos cemitérios. “Mas não adianta. Furtam louças, sanitários, ferramentas. Nosso calcanhar de Aquiles é o vandalismo.” Conforme disse Facó, está sendo formatado um projeto de recuperação desses locais, mas isso requer que seja a longo prazo.
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