22/08/2023
Cotidiano

Número de vítimas da chuva aumenta para 2,5 mil e milhares ficam sem luz

De acordo com o último boletim da Defesa Civil do Paraná, divulgado no início da tarde de ontem (1º), o número de municípios atingidos pela chuva aumentou de cinco para oito. O total de vítimas também aumentou de 2.486 para 2.586. Destas, 826 pessoas ficaram desalojadas e 280 desabrigadas. Ao todo, 165 residências foram danificadas. As principais ocorrências foram alagamentos e destelhamentos. Ninguém ficou ferido.

Os municípios afetados pela chuva foram Ampére, Francisco Beltrão, Ponta Grossa, Santo Antônio do Sudoeste, São Miguel do Iguaçu, Salgado Filho, Bom Jesus do Sul e Santa Isabel do Oeste.

Em Curitiba e região, o vendaval deixou mais de 100 mil residências sem energia elétrica. Segundo a Companhia  Paranaense de Energia (Copel), grande parte do problema foi solucionado pela manhã. Às 16h30, pouco mais de 14 mil domicílios ainda estavam com fornecimento interrompido. Os bairros mais atingidos pelo temporal na capital foram Santa Felicidade, Pilarzinho, Bacacheri, Portão e Centro. Já na Região Metropolitana, as cidades afetadas foram Colombo, Pinhais e Piraquara.

De acordo com o Sistema Tecnológico Simepar, os ventos passaram de 77 km/h em Ponta Grossa e de 60 km/h em Curitiba e litoral.

Emergência no sudoeste

Os estragos causados pelo excesso de chuva levaram a Defesa Civil a decretar situação de emergência em Francisco Beltrão e Santo Antônio do Sudoeste, na tarde desta quinta-feira. As duas cidades ficam a 100 quilômetros de distância uma da outra e os moradores têm sofrido com alagamentos, quedas de árvore e deslizamentos de terra, após os temporais que começaram ainda na quarta feira (30).

De acordo com Marcos Anselmo Gross dos Santos, sargento adjunto da Defesa Civil de Francisco Beltrão, pelo menos 720 pessoas estão desalojadas na  cidade. Elas tiveram que ser levadas para abrigos ou para a casa de parentes. Em vários imóveis, a água quase encobriu as janelas. Famílias tiveram que usar barcos e botes para sair às pressas.

De acordo com os Bombeiros, o nível do rio Marrecas, que é principal da cidade, subiu cerca de 2,5 metros e transbordou.  Segundo o Instituto Meteorológico Simepar, o volume de chuva chegou a 200 milímetros em um período de 30 horas, o que causou a maior enchente dos últimos cinco anos.

Fonte: G1

Cristina Esteche

Jornalista

Relacionadas

A missão da RSN é produzir informações e análises jornalísticas com credibilidade, transparência, qualidade e rapidez, seguindo princípios editoriais de independência, senso crítico, pluralismo e apartidarismo. Além disso, busca contribuir para fortalecer a democracia e conscientizar a cidadania.