O novo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, neste sábado (4), mostra que o coronavírus avança no Brasil. No Paraná surgiram 94 novos casos em apenas um dia, o equivalente a 30,6% a mais. Assim, os números saltam de 307 para 401.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), duas mortes foram confirmadas hoje (4). Um idoso, 80 anos, morreu em Cianorte e outro, 65 anos, em Quatiguá, no Norte Pioneiro. Agora são sete óbitos no Estado. Outros 195 pacientes continuam em investigação. Destes, 77 estão internados, sendo, 47 em UTI’s e 30 em leitos de enfermaria.
Conforme a Sesa, os novos casossão pacientes que residem em Curitiba (38), Cascavel (14), Campo Largo (3), Lapa (1), Matinhos (1), Fazenda Rio Grande (1). Também em Palmas (1), Pato Branco (1), Chopinzinho (1), Londrina (8), Palmeira (1), Castro (1), Ponta Grossa (1). Além de São José dos Pinhais (1), Paranaguá (2), Foz do Iguaçu (2), Sarandi (1), Maringá (4), Colombo (3), Assis Chateaubriand (1). E ainda em Campina Grande do Sul (1), Araruna (1), Campo Mourão (2), Pinhão (1), Guaraniaçu (2) e Ibema (1).
NO BRASIL
Conforme o MS, o país tem 431 mortes e 10.278 casos confirmados. Isso equivale a 72 mortes a mais que o número divulgado nessa sexta (3), ou seja, 20% a mais. Ontem, eram 9.056 casos confirmados e 359 mortes.
RISCO
O Ministério da Saúde destacou em Boletim Epidemiológico (nº6) que “avalia o risco nacional como muito alto”. Assim, a avaliação considera que a pandemia de Covid-19 é dividida em quatro fases epidêmicas. Ou seja: a transmissão localizada, aceleração descontrolada, desaceleração e controle,. Porém, no momento o país se encontra na fase de transmissão localizada na maior parte do país.
Por isso, o risco é alto, ressalta a publicação do MS, que orienta as Unidades da Federação a implementarem medidas de distanciamento social ampliadas.
Conforme o informativo do MS, “apoiar e proteger pessoas com mais de 60 anos é assunto de responsabilidade de todos, embora todas as faixas etárias corram o risco de contrair Covid-19, esse grupo enfrenta um risco significativo de desenvolver doenças graves”.
Também são condições clínicas de risco para o desenvolvimento de complicações: cardiopatas graves e portadores de insuficiência cardíaca, infartados, revascularizados, portadores de arritmias e hipertensão arterial sistêmica descompensada. Assim como: pneumopatas, imunodeprimidos, doentes renais crônicos em estágio avançado, diabéticos e gestantes de alto risco.
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