O Paraná aumentou 2,08%, em janeiro de 2013, o número de pessoas ligadas a indústria. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a redução média brasileira é de 1,10% e foi realizada em dez estados.
O resultado configura o Paraná com o maior crescimento do país, sendo que Santa Catarina (0,59%) e Minas Gerais (0,22%) que também cresceram, aparecem com números bem menores do que o estado paranaense. O desempenho foi sustentado nas atividades dos seguintes ramos: fumo (17,13%), têxtil (15,56%), máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos e de comunicações (10,27%), produtos químicos (8,18%), produtos de metal (4,85%), minerais não metálicos (4,58%) alimentos e bebidas (4,03%), outros produtos (3,53%) e madeira (2,81%).
Segundo o economista e diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Gilmar Lourenço, os indicadores do mercado de trabalho industrial reforçam a interpretação de vitalidade do complexo fabril do Paraná. “O Paraná, desde 2011, vem apresentado comportamento contrário à marcha descendente vivida pelo País, que é explicada pela ausência de crescimento econômico, fruto da retração dos mercados externos, por conta da crise, e da equivocada política econômica do governo federal que penaliza os investimentos”.