A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas, desde as primeiras horas da manhã desta quarta (22). A ordem é cumprir cinco mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão. De acordo com a polícia, o alvo é uma associação criminosa envolvida no ‘golpe do motoboy’. Dez vítimas paranaenses estão identificadas até o momento, com prejuízo de R$ 150 mil.
A PCPR ainda solicitou o bloqueio de sete contas bancárias, 10 quebras de sigilo bancário e 10 de sigilo fiscal. Conforme, as investigações, as contas bancárias dos alvos apontam movimentação de mais de R$ 1 milhão. Um dos bancos teve prejuízo de R$ 97 mil. Isso porque restituiu as vítimas dos danos feitos pelos criminosos.
A operação ocorre em Ponta Grossa, no Paraná, em Carapicuíba e na capital do Estado de São Paulo. Conforme a operação, as polícias dos dois estados estão envolvidas. De acordo com as investigações, o grupo criminoso ligava para a vítima, se passando por um funcionário de uma instituição financeira e alegando gastos com o cartão.
LOGÍSTICA
Para facilitar que a vítima caísse no golpe, os criminosos utilizavam técnicas para que a conversa se parecesse fielmente com uma central de banco. Posteriormente, as vítimas eram induzidas a acreditar que um motoboy da empresa recolheria o cartão em um endereço de retirada.
Ao recolherem os cartões, os envolvidos faziam diversas compras e saques. Com o intuito de dificultar o trabalho investigativo, ainda faziam transações entre si para que não fosse descoberta a origem do dinheiro.
Os suspeitos são investigados pelos crimes de estelionato e associação criminosa, e entre os envolvidos estão gestores financeiros e motoboys que faziam a retirada dos cartões.
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