As férias estão chegando ao fim, e é hora de começar a colocar as crianças e adolescentes na rotina. Assim, elas podem se adaptar aos horários mais rapidamente e de forma natural.
A médica pediatra Luciane Valdez, ressalta a importância da rotina no dia a dia das crianças, principalmente com o retorno das aulas.
A rotina é imprescindível para o desenvolvimento das crianças. Elas aprendem a lidar com os limites, a conviver com a realidade familiar, escola e comunidade. Vale ressaltar, ainda, que a rotina propicia conforto, com diminuição da ansiedade e reconhecimento do seu espaço, horários e responsabilidade.
Conforme as orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), estabelecer horários e cronogramas para crianças e adolescentes ajuda a evitar situações que possam ocasionar prejuízos. Tais como irritabilidade, dificuldade para dormir, ansiedade, obesidade, danos ao rendimento escolar e piora da imunidade.
HORÁRIOS PARA DORMIR
Durante as férias, é muito comum sair da rotina, ainda mais em relação ao sono. Muitas crianças gostam de ficar até mais tarde vendo TV, brincando ou jogando no celular. Mas com a volta às aulas, é bom que o despertador seja mais rigoroso.
É importante que alguns dias antes do retorno às aulas – uma semana, pelo menos -, os pais comecem a fazer a adaptação. Dessa forma, eles podem ajustar os horários pouco a pouco. Ter uma boa noite de sono é fundamental para o desenvolvimento intelectual e cognitivo da criança, além da liberação do hormônio do crescimento.
Dormir bem também auxilia na prevenção de doenças, ajuda a melhorar o aprendizado e é essencial para que a criança se desenvolva bem, tanto física quanto emocionalmente.
DE OLHO NA ALIMENTAÇÃO
Outro ponto importante é alinhar a alimentação das crianças. Isso porque, durante o período de férias, doces e demais industrializados fizeram parte do dia a dia delas com mais frequência. No entanto, esses tipos de alimentos precisam ser exceção, e não regra.
Nas refeições das crianças é importante que o prato seja variado (todos os grupos de alimentos), equilibrado e suficiente (quantidades que atendam e respeitem as necessidades da criança). Lembrando que quanto mais colorido, mais saudável e atrativo para os sentidos. E claro, que o incentivo à boa alimentação venha dos pais, pois o exemplo é o melhor ensinamento.
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