22/08/2023


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Pesquisa da UEPG revela inseto e fungos em cigarro contrabandeado

Pesquisadores da Universidade Estadual de Ponta Grossa, a 115 quilômetros de Curitiba, identificaram insetos, areia, terra, pelos, plásticos e fungos em cinco marcas de cigarros, frequentemente contrabandeados do Paraguai, e que que são aprendidas pela Receita Federal (RF). Os produtos foram comparados com os encontrados no mercado brasileiro, e se mostraram ainda mais nocivos.

“Existe um nível inferior de qualidade e, realmente, tem um nível mais tóxicos, uma quantidade maior”, afirmou a pesquisadora Carmem Lúcia Voigt. Ela explicou que uma vez inalados, estes compostos agridem muito mais o organismo humano do que outras marcas vendidas no Brasil.

A pesquisa, desenvolvida em parceria com a Receita, visa dar o destino correto para os cigarros apreendidos, e por isso, a análise minuciosa se torna necessária.

Um das propostas do professor que coordena a pesquisa, Sandro Xavier, é transformar o cigarro em adubo. “Quando a gente mistura, quando a gente faz a compostagem, neste sistema de degradação, a gente observa que ao misturar, cigarro, serragem ecomida, agente vai diminuir esta proporção destes compostos tóxicos”, explicou.

De qualquer maneira, antes será necessário neutralizar as toxinas do tabaco para que o fertilizante não faça mal as plantas. A estimativa, segundo o pesquisador Cleber Pinto da Silva, é de que, em um ano, a pesquisa traga resultados satisfatórios para o desenvolvimento da técnica.

Cristina Esteche

Jornalista

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