Pinhão, mesmo diante do desafio de estar sem hospital em funcionamento, tem conseguido manter a qualidade no atendimento à população. A base é a readequação eficiente da política de saúde pública, iniciada há três anos.

Pinhão amplia atendimento (Foto: Saúde Municipal)
De acordo com a secretária de Saúde, Meury Gonçalves de Macedo, com reforço na ‘Atenção Primária’, ampliação de equipes médicas e estratégias de vacinação, a Secretaria conseguiu reorganizar a rede para enfrentar inclusive o atual aumento de doenças respiratórias.
Desde o fechamento do Hospital Santa Cruz, o único da cidade, há cerca de três anos, a saúde municipal se viu diante de um cenário desafiador.
Em paralelo, tempos depois, o hospital reabriu, sob nova direção, com o nome de ‘Anjo Protetor’. Entretanto, após uma breve atuação passou a conviver com instabilidade jurídica e administrativa. A unidade, que atendia majoritariamente pacientes da rede privada, deixou de atuar após uma ação de despejo. Trata-se de disputas judiciais entre proprietários do imóvel e gestores do hospital. Ainda assim, a Secretaria de Saúde de Pinhão conseguiu manter o atendimento público sem descontinuidade.
Não tem como dizer que o fechamento do hospital não impactou. Mas já há três anos conseguimos estruturar os serviços de forma eficiente.
UPA de Pinhão (Foto: Secretaria Municipal de Saúde)
Atualmente, conforme Meury, o município conta com 11 equipes de Saúde da Família, distribuídas em 28 unidades de atendimento, além de 16 médicos na Atenção Primária e quatro plantonistas no Pronto Atendimento.
Essa estrutura tem sido essencial para responder ao aumento de cerca de 30% na procura por casos de gripe e síndromes respiratórias, registrado nos últimos meses.
De acordo com a secretária, a vacinação tem sido um ponto forte da estratégia.
Nossa cobertura vacinal contra a gripe nas faixas prioritárias ultrapassou os 80%, mesmo antes do fechamento do boletim. Isso é resultado do trabalho nas unidades, nas escolas e nas campanhas extramuros, que têm tido excelente adesão.
Para casos mais graves ou que demandam internação, o município atua em parceria com a Central de Leitos Regional.
O que permite que os pacientes fiquem até 48 horas no Pronto Atendimento enquanto aguardam encaminhamento para unidades hospitalares de referência.
A gestão também chegou a firmar um convênio com o Hospital Anjo Protetor durante o período em que esteve ativo, para ampliar a cobertura de atendimento. Entretanto, o convênio deixou de ser renovado pela precariedade no atendimento hospitalar.
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