22/08/2023


Cotidiano Paraná

Piracema termina nesta sexta (1) nos Rios do Paraná

Proibição começou em 1 de novembro de 2018. A exceção é a piracanjuva, que consta na lista de espécies ameaçadas de extinção

APREENSÃOD E REDES-PESCA

(Foto: Arquivo/RSN)

A piracema, período em que a pesca de espécies nativas fica proibida, termina nesta sexta (1). O término da proibição foi anunciado nesta quinta pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). A partir de 1 de março, estão liberadas as pescas amadora e profissional de espécies nativas como dourado, bagre, jaú, pintado, lambari, jundiás e surubim.

A exceção é a piracanjuva, que consta na lista de espécies ameaçadas de extinção. Espécies consideradas exóticas, ou seja, que foram introduzidas no meio ambiente pelos seres humanos, como bagre-africano, apaiari, black-bass, carpa, corvina, peixe-rei, sardinha-de-água-doce, piranha preta, tilápia, tucunaré, além de híbridos – organismos resultantes do cruzamento de duas espécies – não entram na restrição da piracema e a pesca fica liberada o ano todo.

FISCALIZAÇÃO

Fiscais do IAP e da Polícia Ambiental reforçam a fiscalização para garantir que não ocorram excessos, descumprimento do tamanho de captura das espécies e desrespeitos às normas ambientais no retorno da atividade pesqueira no Estado. A apresentação da documentação de autorização de pesca amadora e profissional é obrigatório para quem pratica a atividade.

Quem flagrado pescando em desacordo com as determinações será enquadrado na lei de crimes ambientais. A multa varia de R$ 700,00 por pescador e mais R$ 20,00 por quilo ou unidade de peixe pescado. Além disso, os materiais de pesca, como varas, redes e embarcações, poderão ser apreendidos pelos fiscais.

PIRACEMA

A piracema iniciou em 1 de novembro do ano passado e tem como objetivo proteger o estoque de peixes nativos no Estado. É durante esse período que a maioria das espécies nativas estão em fase migratória e reprodução.

“Nas bacias do Paraná e Iguaçu existem mais de 100 espécies de peixes de diferentes comportamentos, parte destas consideradas espécies migradoras. Elas reproduzem pelo menos uma vez ao ano, sendo no período mais quente do ano”, explica o chefe regional do IAP de Toledo, Taciano Cesar Freire Maranhão.

Gilson Boschiero

Jornalista

Possui graduação em Jornalismo, pela Universidade Metodista de Piracicaba (1996). Mestre em Geografia pela Unicentro/PR. Tem experiência de 28 anos na área de Comunicação, com ênfase em telejornalismo e edição. Foi repórter, editor e apresentador de telejornais da TV Cultura, CNT, TV Gazeta/SP, SBT/SP, BandNews, Rede Amazônica, TV Diário, TV Vanguarda e RPC. De 2015 a 2018 foi professor colaborador do Departamento de Comunicação Social da Unicentro - Universidade do Centro-Oeste do Paraná. Em fevereiro de 2019, passou a ser o editor chefe do Portal RSN.

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