22/08/2023
Agronegócio Guarapuava

Plantio de cevada na Região de Guarapuava pode chegar a 222 mil ha

Líder na produção nacional, Paraná inicia plantio da cevada. Neste início de mês, pelo menos 5% já estão semeados

Lavoura de cevada. Candói, 12/09/2019 Foto:Jaelson Lucas / AEN

Lavoura de cevada em Candói (Foto: Jaelson Lucas / AEN)

De acordo com o último levantamento, divulgado no fim de maio, a cultura da cevada deve ocupar área aproximada de 74 mil hectares. Neste início de mês, pelo menos 5% já estão semeados. O mesmo prognóstico aponta colheita de 345,8 mil toneladas. Se houver confirmação, o crescimento será de cerca de 17% em relação a 296,8 mil toneladas do ano passado.

Conforme a Secretaria da Agricultura e Abastecimento, a Região de Guarapuava é a que mais se destaca em produção dentro do Estado. Dos 45,5 mil hectares plantados saíram 188,8 mil toneladas de grãos com excelente qualidade. Agora, apesar de a área prevista nessa Região ser de 44 mil hectares (redução de 3%), a produção pode chegar a 222,2 mil hectares, segundo a última estimativa. Assim que as chuvas reduzirem, o plantio ganha força no núcleo de Guarapuava.

TRIGO, FEIJÃO E MILHO

As chuvas nas Regiões Sudoeste e Sul do Estado também impediram aceleração maior no plantio do trigo. No entanto, ainda que atrasem momentaneamente esse processo, elas podem gerar ótimas condições para o desenvolvimento do cereal assim que as semeadoras retornarem ao campo.

De acordo com o Deral, já para os produtores de feijão, as chuvas interromperam ou trouxeram maior lentidão à colheita. Até agora, 67% da produção já foi retirada do campo. A previsão é que o restante seja colhido nos próximos 15 dias. No entanto, segundo os produtores, as condições de umidade podem resultar em redução na produtividade e na qualidade do feijão.

O boletim registra ainda que 26% da área de 2,7 milhões de hectares semeada com milho de segunda safra no Estado atingiu a fase de maturação. Isso garante mais proteção diante de eventuais geadas e, em consequência, a manutenção da previsão atual em relação à produtividade. No entanto, o restante ainda está sujeito a um impacto maior, a depender das condições climáticas.

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Cristina Esteche

Jornalista

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