Policiais civis cumprem nesta quarta (13) novos mandados de busca e apreensão relativos à investigação dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes, há um ano no centro do Rio. A ação envolve ainda o Ministério Público do estado.
De acordo com a Agência Brasil, o material apreendido está sendo encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Capital, que investiga o caso, e onde estão presos, desde a manhã dessa terça (12), dois suspeitos dos homicídios: o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz. Os dois devem ser transferidos ainda hoje para unidades prisionais.
PRISÕES
O ex-sargento Ronnie Lessa foi preso na madrugada dessa terça (12), quando se preparava para sair de casa em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, mesma situação do ex-PM Elcio Vieira de Queiroz, que mora no bairro Engenho de Dentro, na zona norte. Em conversa informal com integrantes da força-tarefa, ele contou que havia sido avisado sobre a operação.
A promotora Simone Sibílio disse que, até o momento, as investigações mostram que o crime pode ter sido motivado pela repulsa de Ronnie às causas que eram defendidas por Marielle, o que também é conhecido como crime de ódio.
Além dos dois suspeitos de matar Marielle e Anderson Gomes, um homem identificado como Alexandre Motta foi preso em flagrante na Operação Lume, deflagrada nessa terça (12). Foram encontradas na casa dele, caixas com grande quantidade de armamento, incluindo peças para montar 117 fuzis do tipo M-16. Nesta quinta (14), o assassinato de Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes completa um ano.