22/08/2023
Política

PP acusa dois vereadores de terem traído o partido em Pinhão

O Diretório do Partido progressiste (PP) em Pinhão compôs um Conselho de Ética para apurar o que vem sendo considerada “traição” por parte de dois vereadores. De acordo com o vice presidente do PP, João Francisco Rocha Loures, o Juca, Geraldo Marineski e Carlos Passos desconsideram decisão tomada pelo partido junto com o PT para a formação de um bloco de oposição, o chamado G8 e negociaram com a bancada de situação, em troca da presidência da Câmara para Geraldo.
“Isso é uma traição e a maioria do Diretório está indignada”, disse Juca em entrevista à REDE SUL DE NOTÍCIAS.

Tudo começou com as últimas eleições para a Câmara Municipal de Vereadores em Pinhão. O bloco de oposição elegeu a maioria com oito dos 13 vereadores, sendo cinco do PP e três do PT.. A base de apoio ao prefeito Dirceu Oliveira ficou com apenas cinco. “Um acordo lavrado em ata entre o PP e o PT daria a presidência da Câmara para Denilson de Oliveira (PT). Estava tudo combinado e o Geraldo e o Carlos sabiam de tudo”, disse Juca.

De acordo com o ex-secretário municipal de Administração e ex candidato a prefeito, Geraldo e Carlos conversaram com a bancada situacionista e negociaram a presidência da Câmara para Geraldo, ambos mudando de bancada e dando a maioria para Dirceu Oliveira.
“Agora o Conselho de Ética tem um prazo para dar um parecer para o Diretório que decidirá o que será feito com esses dois vereadores. Nunca na história política do Pinhão aconteceu uma coisas dessas”, afirmou Juca.

O Conselho de Ética do PP é composto pela ex-vereadora Solange Adronski, Joselia Quadros, Tereza Quadros, maria Eroni Oliveira e João Tesseroli.

Segundo Juca, até esta segunda-feira (21) nenhumdos dois vereadores acusados tinham procurado o PP para explicações.

Geraldo Marineski e Carlos Passos foram procurados pela RSN, mas não foram encontrados.

Cristina Esteche

Jornalista

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