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O prefeito de Pitanga, Sargento Moraes (MDB), enfrenta uma situação complexa à medida que o início do ano letivo se aproxima. Atualmente, cerca de 300 indígenas estão alojados em uma escola municipal, localizada a aproximadamente 27 quilômetros da cidade. O prefeito disse ao Portal RSN que a administração municipal precisa desocupar a escola para garantir a retomada das aulas. No entanto, a Fundação Nacional do Índio (Funai) ainda não se manifestou sobre a situação. “Estamos com essas pessoas acomodadas na escola e precisamos retirá-las de lá, mas a Funai ainda não deu uma posição. Precisamos arrumar a escola para o começo das aulas”.
De acordo com o prefeito, a gestão municipal assumiu a responsabilidade pelo apoio às famílias dissidentes da Aldeia Ivaí, situada em Manoel Ribas. “Estamos fornecendo alimentação, medicamentos e toda a assistência necessária. No entanto, essas despesas têm causado um impacto nas secretarias, pois não estavam previstas no planejamento”.
As famílias dissidentes, que anteriormente residiam na Aldeia Ivaí, formaram uma nova comunidade, a Aldeia Serrinha, em Pitanga, após um conflito gerado pela eleição do cacique. A divergência entre os indígenas da etnia Kaingang resultou em violência, com incêndios em casas e pessoas feridas na comunidade da Serrinha. Essa situação ocorreu na primeira semana de janeiro, quando o cacique eleito não aceitou a presença de duas aldeias no mesmo território. Contudo, recentemente, ele passou a aceitar o retorno das famílias dissidentes.
TENTATIVA
Em uma tentativa de conciliação, o prefeito Sargento Moraes e o cacique de Ivaí visitaram a escola na semana passada. Durante a visita, foi necessário garantir a segurança do cacique devido tentativas de agressões por parte dos dissidentes.
O Portal RSN tentou entrar em contato com a Funai e com os líderes da aldeia de Manoel Ribas. Já o Cacique Valmir, da Serrinha, disse que estava em reunião e que não poderia atender.
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