22/08/2023
Guarapuava Paraná Política

Prefeito pede abertura de mais leitos no Hospital Regional

Em ofício ao secretário Beto Preto, Celso Góes expõe a necessidade da transferência de pacientes da UPA para o Hospital Regional

foto geraldo bubiniak

Leito no Hospital Regional do Centro-Oeste (Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

O prefeito Celso Góes (CDN), de Guarapuava, fez nova inserção junto ao Governo do Estado para a ampliação de leitos no Hospital Regional. Após reuniões on-line com o secretário de Saúde, Beto Preto, mais um oficio encaminhado reforça a exigência.

De acordo com o prefeito, a readequação das unidades de pronto atendimento Batel e Primavera para pacientes infectados, é uma medida emergencial. O que se entende é que a UPA não é hospital.Trata-se, segundo a Saúde, de um local de passagem para tratamento de urgência e emergência. Portanto, não possui o aparato necessário para o tratamento que pacientes com covid-19 necessitam.

Como exemplo, na UPA não há máquina para hemodiálise no caso de uma crise renal que exija esse procedimento. Entretanto, o que se percebe é que a saúde faz o que é possível para que ninguém fique sem assistência. Por isso, há a insistência de que novos leitos sejam abertos e os pacientes das UPAs transferidos imediatamente.

 

Ratinho Junior (Foto: Rodrigo Feliz Leal)

A ABERTURA

A primeira ala do HR, chamada de Hospital de Campanha, abriu 20 leitos de UTI e 60 de enfermaria, em 13 de julho de 2020. Nesse dia, o governador Ratinho Junior garantiu a conclusão das obras de implantação da segunda fase, prevista ainda para este ano.

Assim sendo a capacidade total do centro médico hoje soma 40 leitos de UTI adulto e 80 leitos de enfermaria clínica. Todavia, o que se tem que entender é que estamos na pior crise da saúde pública mundial. E Guarapuava é um município polo, referência para um universo regional de mais de 500 mil habitantes.  Além de receber pacientes de outras regiões do Estado. Por isso, há necessidades de mais leitos. Não se pode deixar as pessoas morrerem por falta de atendimento. É preciso salvar vidas, mas o Estado tem que fazer a parte dele.

Conforme o prefeito, se faz necessário, além de leitos com suporte ventilatório no HR, o aceite desses pacientes pela Central de Leitos.

NÚMEROS DE LEITOS

Instituto Virmond:  12 leitos enfermaria e 9 leitos UTI
São Vicente: 10 leitos enfermaria particular e convênio (mas com 18 pacientes atualmente) – UTI particular e convênio 10 leitos (hoje com 11 pacientes) –  SUS:  5 leitos de UTI (hoje com 7 pacientes)
Hospital Regional: 40 leitos de UTI e 80 enfermaria

OUTRAS ESPECIALIDADES

Ainda na conversa com o secretário Beto Preto, o prefeito Celso Góes disse que há outras emergências. “São doenças como AVC, infarto, acidentes, entre outras que não pararam de ocorrer”. De acordo com o Celso Góes, o município também se ressente com a dificuldade na aquisição e fornecimento de medicamentos e insumos. Assim como de ventiladores pulmonares e de profissionais para o enfrentamento à pandemia

O OFÍCIO

 

Cristina Esteche

Jornalista

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