Uma greve iniciada no dia 18 de fevereiro pelos presos da Cadeia Pública de Guarapuava segue vigente. Há oito dias, os detentos se negam a sair para o banho de sol como forma de protesto. A ação tem o objetivo de forçar o retorno das visitas e das entregas de sacolas na unidade prisional. A paralisação é estadual, mas nem todos os estabelecimentos prisionais aderiram.
De acordo com o Departamento Penitenciário do Paraná, a situação está sob controle e o clima é pacífico. As vistorias dentro das celas ocorrem de forma normal, mesmo com os detentos dentro dos cubículos. “Estamos trabalhando para garantir a segurança da população, dos nossos guardas prisionais e também para manter a ordem dentro da cadeia. Nosso trabalho ocorre de forma efetiva e dentro dos padrões estabelecidos”.
Em Guarapuava, presos da Penitenciária Estadual de Guarapuava (PEG-UP) e Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG), não aderiram a paralisação. Ainda conforme o Depen, informações dão conta de que a paralisação deve continuar até a próxima segunda (1). Atualmente a unidade prisional, projetada para abrigar 166 presos temporários, conta com 501 detentos recolhidos. A maioria deles já tem condenação definida. Porém, não há vagas no sistema prisional para cumprimento das penas.
NOVA UNIDADE
O início das obras da nova unidade prisional em Guarapuava, foi novamente adiada no ano passado. Assim sendo, a data informada, no início de agosto de 2020, pelo chefe de cadeias públicas da Regional de Guarapuava, Rodrigo Alves Fávaro, era 2022.
Nessa terça (23), ele voltou a confirmar o atraso da construção e afirmou não ter novidade sobre a data. Por fim, um impasse jurídico acerca do terreno, atrasou a construção da nova unidade.
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