22/08/2023
Agronegócio Guarapuava Paraná Região

Produtor de cevada comemora colheita, qualidade e preço

A Região de Guarapuava lidera a produção de cevada no Paraná que, por sua vez, é o maior produtor nacional do grão

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Produtor de cevada comemora colheita, qualidade e preço (Foto: AEN)

Produtores de cevada encerra a colheita rindo à toa. Apesar da estiagem, o volume e a qualidade da produção ganham conceito de excelentes. E o que é ainda melhor: os preços estão em alta. De acordo com o Departamento deEconomia Rural (Deral), regional de Guarapuava, a saca de 60 quilos custa R$ 90. Para se ter um comparativo, em novembro de 2019 o valor praticado por saca era de R$ 58. Assim, sendo, segundo o técnico Dirlei Manfio, o aumento é de 45% de um ano para o outro.

“O produtor esperava colher  5 mil quilos por hectare, mas teve uma quebra entre a0% e 12%. Assim colheu uma média de 4,4 mil quilos por hectare, apesar da estiagem”. De acordo com Manfio, 100% da produção destina-se à maltarias.

Conforme Manfio, se o Paraná comemora ser o maior produtor de cevada do País, com 64% da produção nacional, a Região de Guarapuava está em primeiro lugar nesse ‘ranking’. Afinal, nos 10 municípios que compõem o núcleo regional da Secretaria de Estado da Agricultura, dos 38 mil hectares de área, 36,5 mil hectares pertencem a cooperados da Agrária, sediada na Colônia Vitória, distrito de Entre Rios.

NO ESTADO

O Paraná é o maior produtor nacional de cevada. Em 2019, foi responsável por 60% do volume. Na atual safra, os produtores paranaenses semearam 63.058 hectares e colheram 261.912 toneladas. O volume poderia ser pelo menos 10% superior não fosse a estiagem em julho e agosto. De acordo com o Deral, a estiagem afetou as fases de floração e frutificação, quando a exigência pelos recursos hídricos é maior.

Apesar disso, os grãos tiveram germinação acima de 95%, classe 1, que é o melhor padrão para a cevada. Junto com a excelência de qualidade, os preços alcançaram os melhores patamares dos últimos anos. A saca para venda custa  R$ 82, valor 37% acima da média de 2019. Em muitos casos, achega a atingir R$ 90. Cerca de 82% da produção já está vendida.

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Cristina Esteche

Jornalista

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