22/08/2023
Cotidiano

Professores do Paraná fazem assembleia para decidir sobre greve

Encontro está acontecendo neste sábado (03) em Curitiba

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Começou há pouco a assembleia de professores e trabalhadores da rede estadual de ensino do Paraná que vai decidir se a categoria entra em greve ou não. O evento está acontecendo na  Expo Unimed Curitiba, rua Professor  Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 – Campo Comprido, em Curitiba e tratará da análise da conjuntura, trará informes à categoria e avaliará as próximas mobilizações dos educadores.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná, servidores de 29 núcleos educacionais do estado estão reunidos. Antes da assembleia conselheiros estaduais da APP-Sindicato estiveram reunidos durante toda esta sexta feira (02), reunidos na sede estadual do Sindicato para, coletivamente, analisar os temas tratados na assembleia da categoria deste sábado (03).

O Conselho aprovou a pauta que está sendo discutida durante a assembleia. “É preciso considerar que continuaremos em um período de resistência e enfrentamento para que não percamos direitos e para que a educação não se torne ainda mais abandonada no nosso Estado”, destaca o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Silva Leão.

CONFIRA A PAUTA EMERGENCIAL DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO 

Reajuste salarial – cumprimento das Leis da Data-base e Piso Salarial.
Resolução de distribuição de aulas (15/2018) – pelo cumprimento da lei da jornada 1/3 hora-atividade e não ao ataque às licenças legais e ao direito de greve.
Contra a redução de salários dos contratados em regime temporários.
PDE – Edital imediato e reconhecimento de mestrado e doutorado para fins de avanço na carreira.
Equiparação do vale-transporte ao que é recebido pelos professores, reajuste do vale-alimentação e pagamento do salário mínimo regional para os funcionários de escola que recebem menos que o mínimo regional.
Concurso Público para funcionários de escola.
Não à militarização, autarquização, terceirizações de escolas.
Não ao fechamento de turmas, turnos e escolas.
Contra a aprovação da Lei da Mordaça (Escola sem partido).

Foto: APP-Sindicato 

Cristina Esteche

Jornalista

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