Profissionais de saúde do Estado participam de capacitação sobre hanseníase

Com o objetivo de atualizar os profissionais sobre prevenção de incapacidade físicas do grau dois da hanseníase, foi realizada a oficina de avaliação das incapacidades físicas na hanseníase nesta terça-feira (14), no Hotel Atalaia. O evento teve 30 participantes, entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e técnicos de enfermagem de todo o Paraná.

Segundo a coordenada do programa estadual do controle da hanseníase, Nivera Noemia Stremel, o trabalho desenvolvido por Guarapuava nesta área é referência para todo o Paraná. Além disso, a monitora estadual, Elisa Midori Yamaguti Katayama, integra a Secretaria Municipal de Saúde. “O Paraná está em segundo lugar no ranking dos estados com maior índice de pacientes com grau dois da hanseníase. Com mais profissionais capacitados, iremos averiguar se todos os casos registrados são realmente grau dois ou se houve equívocos no diagnóstico”, afirma Nivera.

Pela manhã, a coordenadora do programa municipal do controle da hanseníase, Elisa Katayama, ministrou aula teórica sobre o tema, tendo como base as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde. À tarde, os profissionais tiveram a oportunidade de aprender na prática. Eles atenderam pacientes que participaram como voluntários. Capacitações como essa já aconteceram em 2010 e 2011. A próxima será realizada no ano que vem.

“Cursos como esse são fundamentais para aumentar nosso conhecimento e melhorar a avaliação, diagnósticos e acompanhamento dos pacientes”, avalia a fisioterapeuta Maria Helena Serafim Parucker, de Piraquara, região metropolitana de Curitiba, que participou do treinamento pela segunda vez.

Saiba mais sobre a hanseníase

É uma doença causada por uma bactéria que ataca a pele e os nervos periféricos do corpo, principalmente braços, pernas e rosto, atingindo pessoas de todas as idades.
Pode ter três graus: 0 – quando o paciente não tem nenhum problema nas mãos, pés e olhos devido a hanseníase; 1 – há diminuição ou perda da sensibilidade nas mãos, pés e olhos; 2 – quando o paciente apresenta lesões tróficas (que não cicatriza) traumáticas por causa da hanseníase, causando várias sequelas.

Com Assessoria de Imprensa PMG