A eleição unânime do deputado Zeca Dirceu (PT) como vice-presidente da Comissão de Educação da Câmara não deve passar despercebida pelos bastidores da política paranaense. Com mais de uma década de atuação ininterrupta no colegiado, o parlamentar assume o novo posto. E o reconhecimento chega num momento de transição interna no Partido no estado. Assim sendo, o nome dele ganha cada vez mais força como potencial presidente da Executiva estadual.
A movimentação ocorre em paralelo às articulações nacionais para reconstruir a base social da educação e reforçar a presença do governo federal no setor. Nesse cenário, a visibilidade nacional de Zeca Dirceu, somada à trajetória marcada por defesa da educação pública, o posiciona como um dos quadros mais estratégicos do PT no Sul do país. A eleição na Câmara amplia essa projeção e o legitima como articulador político não apenas em Brasília, mas também no interior do partido.
Internamente, lideranças petistas avaliam que o momento é propício para a renovação da presidência estadual da sigla, hoje ocupada por Arilson Chiorato. Zeca aparece como uma figura de convergência entre diferentes alas do partido, com trânsito tanto junto à militância quanto à bancada federal. A vice-presidência da Comissão de Educação, embora técnica, reforça o capital político do deputado exatamente quando o PT paranaense busca um nome capaz de unificar a legenda e prepará-la para 2026.
Enquanto as conversas avançam nos corredores do partido, a presença de Zeca em uma das comissões mais estratégicas do Legislativo federal aumenta a influência em temas sensíveis, como o novo Plano Nacional de Educação e a recomposição orçamentária das universidades. No tabuleiro político do Paraná, essa visibilidade pode ser a peça que faltava para despontá-lo no centro das decisões da sigla no estado.
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