22/08/2023


Política Prudentópolis Região

Prudentópolis afirma que está com as portas abertas para ucranianos

De acordo com o prefeito Osnei Stadler, Prudentópolis segue com as portas abertas para ucranianos. A invasão russa na Ucrânia chega ao segundo dia

COMUNIDADE UCRÂNIANA

Moradores de Prudentópolis estão de portas abertas para ucranianos (Fotos: Divulgação/Comunidade Ucraniana)

O prefeito de Prudentópolis, Osnei Stadler, emitiu uma nota se solidarizando ao povo ucraniano e deixando o município de portas abertas para recebê-lo. De acordo com o prefeito, “as imagens que chegam pelos meios de comunicação causam angústia” na cidade mais ucraniana do Brasil.

Além disso, para o prefeito, é angustiante ver “pessoas tendo que deixar suas casas e tudo o que construíram na vida sem saber se poderão voltar”. Em nota, Osnei Stadler afirmou que os moradores do município estão unidos em oração e de portas abertas para ucranianos.

(Imagem: Reprodução/Facebook)

O desejo é que a tranquilidade volte a reinar na Ucrânia. Isso porque, Prudentópolis abriga uma das maiores comunidades de descendentes de ucranianos fora do pais.

Prudentópolis segue com as portas e com o coração aberto ao povo ucraniano. Como o fez há mais de cem anos, quando recebeu os primeiros imigrantes que aqui construíram sua história e influenciaram diretamente no modo de vida de nossa terra.

Por fim, o Poder Legislativo Municipal também manifestou apoio e solidarizou-se com a cidade irmã de Ternopil e com toda a comunidade ucraniana local, nacional e mundial. Assim esperam “que haja uma solução urgente para a questão”. Além disso, não compactuam “com os ataques sofridos de forma tão agressiva e violenta”.

PITANGUENSE NA UCRÂNIA

O professor de Pitanga, Danilo Pincheski, está na Ucrânia e presencia a fuga de famílias que buscam locais mais seguros no país frente a invasão russa. Conforme o paranaense, após os primeiros ataques, muitas famílias deixaram regiões limítrofes com a Rússia, além de Kiev, capital do país, e procuraram refúgio em cidades como Ternópil, que fica no oeste da Ucrânia, onde o professor está.

Para elas é doloroso deixar suas casas, suas cidades, mas diante dessa situação, não há o que fazer, apenas rezar para que isso acabe de uma vez.

Danilo, que tem ascendência ucraniana, está no país desde 4 de fevereiro. A passagem de retorno dele ao Brasil está marcada para abril e ele não pensa em voltar antes.

SEGUNDO DIA DA INVASÃO

A invasão russa na Ucrânia chega nesta sexta (25) ao segundo dia. De acordo com o escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (Onu) há relatos de pelo menos 127 vítimas civis na Ucrânia. Há 25 mortos e 102 feridos por causa dos bombardeios aéreos. Contudo, a porta-voz da entidade afirmou que esses números provavelmente são subestimados.

Em meio ao caos, a TV ucraniana transmite instruções de como fazer um coquetel molotov, um tipo de bomba caseira feita com combustível. Os moradores foram orientados a se proteger contra os russos. Tropas russas já tomaram a capital Kiev.

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Antunes

Jornalista

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