22/08/2023


Brasil

Publicação traz dado alarmante sobre infelicidade no ambiente corporativo

Fredy Machado lança o livro "é possível se reinventar e integrar a vida pessoal e profissional"

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Fredy Machado  (Divulgação)

Mais da metade dos brasileiros estão infelizes no trabalho, segundo um estudo realizado por Fredy Machado e que está na integra no seu livro “É possível se reinventar e integrar a vida pessoal e profissional”, que está sendo lançado pelo selo Benvirá, da Editora Saraiva. A pesquisa foi realizada num universo com mais de 300 profissionais, incluindo atuantes no “C” level das empresas, de 21 estados brasileiros, 14 países representados com 18 Brasileiros expatriados; sendo a maioria dos entrevistados homens e revela que quase 40% dos profissionais pesquisados estão infelizes com o trabalho que realizam e aproximadamente 65% gostaria de fazer algo diferente do que faz hoje para ser mais feliz.

O autor foi um workaholic boa parte de sua vida e sofreu na carne a insatisfação gerada pelo mundo corporativo, e quase sucumbiu a um mal súbito provocado por uma angina enquanto ele fazia um curso nos EUA – “o corpo gritou. Eu tinha um ritmo insano de trabalho e quase não via a minha família, quando cheguei na Universidade para um curso, me deparei com um mau estar estranho que me levou ao hospital. Era hora de repensar” – lembra Fredy.

Depois desse baque, decidiu diminuir o ritmo, e, aos poucos, encontrou seu propósito. Começou a pesquisar a infelicidade no trabalho e agora lança a obra que poderá servir de alerta para os executivos – “é possível se reinventar e integrar a vida pessoal e profissional” revela como passar de uma trajetória desbalanceada e sem integração para uma vida na qual as atividades de casa e do trabalho estejam em sintonia e convivam em harmonia.

No livro, Fredy uniu sua experiência pessoal com a teoria. O autor conta como diminuiu o ritmo e parou para refletir sobre suas ações. E a partir do seu exemplo pessoal tem o ensejo de levar os leitores a encontrarem seu propósito antes que os efeitos da infelicidade apareçam em seu corpo. “Por meio dessa obra, quero inspirar outros profissionais para que façam um mergulho introspectivo e descubram seu propósito de vida, mostrando que é possível ter uma vida plena, e encarar as atividades profissionais e pessoais de forma prazerosa, capazes de proporcionar a felicidade ao profissional e a família”, conta.

O grande obstáculo que impede a integração da vida pessoal e da vida profissional das pessoas é a falta de conhecimento, a ausência de um objetivo claro de vida que unifique tanto o plano privado quanto o profissional – “Há inúmeros exemplos de pessoas que trabalharam duríssimo ao longo de suas vidas em nome de um objetivo maior, que extrapolava suas ambições meramente individuais e traz benefícios para a comunidade” – revela Fredy.

O autor também aborda as vantagens das organizações possuírem colaboradores que tem vida integrada. “A felicidade pode ser medida, controlada e incentivada. Ser feliz é essencial para o desempenho e produtividade e, portanto, traz bons resultados para a empresa. O funcionário feliz não vai adoecer, não vai mentir, não vai ficar enrolando. Empresas precisam de criatividade como nós precisamos de oxigênio. Não podem viver sem talentos. A falta de integração entre a vida profissional e pessoal é a principal inimiga da criatividade e da produtividade”, explica.

“é possível se reinventar e integrar a vida pessoal e profissional”, convida o leitor a um autodiagnóstico por meio de perguntas do tipo Qual foi a última vez que você dormiu sorrindo depois de um dia trabalho? Quando foi a última vez que você dedicou tempo para ouvir o que seu filho(a) fez durante o dia ou para conversar com alguma outra pessoa importante para você? Para Fredy o livro tem um objetivo bem especifico – cada página escrita tem o objetivo de contribuir para transformar para melhor a vida das pessoas que hoje estão no mercado de trabalho ou que um dia estarão nele. “Desejo que elas conquistem isso sem ter de passar pelo UTI, por casamentos desfeitos, por desentendimentos e solidão, como costuma ocorrer, muitas vezes”.

Cristina Esteche

Jornalista

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